Mortes: Apreciava o mar, a vida e as aventuras de bicicleta
O dinamarquês Willy Lehmann Andersen vivia no Brasil desde um ano e meio
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Uma caminhada pela praia de Pitangueiras, em Guarujá (86 km de SP), serviu de oportunidade para a primeira troca de olhares entre o empresário Willy Lehmann Andersen e a economista, bailarina e instrutora de pilates Suzana Maria Valente Andersen, 57.
Com 20 e 14 anos na época, respectivamente, eles foram apresentados por amigos em comum e um mês depois iniciaram um namoro que durou 43 anos.
O relacionamento foi interrompido pela morte repentina de Willy, em 2 de dezembro, aos 63 anos. Ele teve um infarto enquanto dormia.
Vida e morte trazem como elemento comum a imprevisibilidade.
Sua vida seguia um roteiro tranquila e cheia de cuidados: não fumava ou ingeria álcool, cuidava da saúde e da alimentação, e praticava atividade física. Ele e Suzana integravam um grupo de ciclistas e amigos que viajavam de bicicleta.
Willy também gostava de natação, futebol, das suas plantas e sentia-se feliz no trabalho.
De fácil trato, tinha como características o romantismo, a alegria, a paz e o bom humor. Cultivou no seio familiar bons princípios, como o da honestidade.
Do casamento com Suzana, em 1985, nasceram os filhos Willy, Peter e Sofie Valente Lehmann Andersen.
Seu desejo era assistir ao casamento da filha Sofie, previsto para 2022. Por ironia do destino, Willy preocupava-se com o tempo, pois tinha receio de que a avó do genro não estivesse viva quando oficializassem a união.
Natural de Copenhague, na Dinamarca, Willy morava no Brasil desde um ano e meio. Além de criar raízes familiares, venceu desafios profissionais e destacou-se como empresário em Guarulhos (Grande SP).
Para o Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Guarulhos, onde atuava como conselheiro titular há 25 anos, Willy era exemplo de trabalho associativo e deu grande contribuição para a indústria local e à causa da indústria nacional.
Ele deixa a esposa e três filhos.
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