Covas tem diagnóstico de novo nódulo no fígado e volta para quimioterapia
Prefeito interrompeu imunoterapia para iniciar novo tratamento; ele ficará internado até sábado (20)
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), recebeu diagnóstico de um novo nódulo no fígado, segundo comunicado emitido nesta quarta-feira (17). Por isso, o tratamento de imunoterapia foi interrompido e ele voltou à quimioterapia.
Segundo o comunicado, ele foi internado no Hospital Sírio-Libanês na terça (16) para realizar exames de controle relativos ao tratamento contra um câncer no trato digestivo.
"Os exames de imagem realizados nesta quarta-feira (17) evidenciaram sucesso da radioterapia no controle dos linfonodos, próximos ao estômago. Foi detectado também o surgimento de um novo nódulo no fígado, cuja presença enseja ajuste no tratamento", diz o comunicado.
Ainda de acordo com o comunicado, a imunoterapia será interrompida para o início da quimioterapia "Inicialmente estão prescritas quatro sessões de 48 horas, com intervalos de 14 dias entre cada uma", diz a nota. Ao fim deste ciclo, serão realizados novos exames.
A quimioterapia já foi iniciada nesta quarta (17). Por isso, Covas continua internado até sábado (20).
Segundo o boletim, Covas está bem disposto, alimentando-se bem e recuperando peso após período de radioterapia.
O prefeito já havia feito tratamento com quimioterapia e a metástase no fígado havia desaparecido. Permanecia um câncer na cárdia, entre o esôfago e o estômago.
Em outubro de 2019, exames apontaram o surgimento um tumor no trato digestivo do prefeito. Entre a data do diagnóstico e fevereiro de 2020, o prefeito fez oito sessões de quimioterapia. As lesões cancerígenas regrediram, mas não desapareceram por completo.
Desde fevereiro, ele passou a fazer uso da imunoterapia.A imunoterapia, que normalmente dura dois anos, tem revolucionado o tratamento de vários tipos de câncer. No caso de Covas, além do tumor na cárdia, foram detectadas lesões no fígado e nos linfonodos ao lado do estômago.
Esse tipo de terapia, que foi interrompido, não visa atacar as células do tumor, como na quimioterapia convencional, mas sim estimular as células de defesa do organismo para que elas combatam a doença.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters