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São Paulo deveria ajudar a vacinação no país, diz ministro da Saúde

Em visita a capital paulista, Queiroga defende que ritmo da imunização deve ser o mesmo em todo o Brasil

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São Paulo

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o governo do estado de São Paulo deveria ajudar a acelerar a vacinação no país ao invés de fazer o que ele chamou de “confusão” para receber mais doses de vacina.

“Enquanto alguns estados e municípios estão vacinando adolescentes, outros ainda estão vacinando pessoas de 30 anos. O Brasil é uma só nação, a vacinação tem que avançar junto.”

Pessoas aguardam em fila para vacinação em posto da UBS Cambuci, em São Paulo - Zanone Fraissat - 18.ago.21/Folhapress

“Aqui em São Paulo, a decisão foi de recorrer à Justiça. Ao invés de ficar fazendo confusão, deveriam trabalhar em parceria com o Ministério da Saúde para acelerar a vacinação de maneira justa em todo o país”, completou o ministro.

Queiroga esteve em São Paulo na manhã desta sexta-feira (20) para apresentar o procedimento de liberação dos imunizantes no Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde. Com a agenda, o ministro quis mostrar que não há vacinas paradas no país.

A pasta também informou que passará a disponibilizar de forma pública os dados sobre a distribuição de vacinas aos estados. A medida ocorre no momento em que prefeitos e governadores têm reclamado de atraso por parte do ministério no fornecimento dos imunizantes.

Na terça-feira (17), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski atendeu a um pedido do governador João Doria (PSDB) e determinou que o Ministério da Saúde enviasse imediatamente as vacinas para a aplicação da segunda dose em São Paulo.

O governo paulista vem travando uma disputa com o governo federal em torno da quantidade de imunizantes que deve ser enviada ao estado.

Há duas semanas, o Ministério da Saúde decidiu mudar os critérios de distribuição das doses. Com isso, São Paulo passou a receber metade das vacinas que esperava.

Segundo o ministério, o envio de vacinas deve atender ao critério da faixa etária de cada unidade da federação para que todos os estados finalizem o “processo de imunização sem que haja benefícios ou prejuízos às suas respectivas populações”.

​Com o embate com o governo federal, o governo paulista chegou a alertar que poderia atrasar o início da vacinação de adolescentes caso não recebesse novas doses da vacina. A imunização dessa faixa etária começou nesta quarta (18), conforme previsto inicialmente.

No mesmo dia, Doria voltou a pressionar o governo federal pelo envio de mais doses para que o estado possa reduzir o intervalo das doses da Pfizer. O próprio ministro já disse que pretende diminuir a janela de aplicação do imunizante, mas não definiu prazo para acontecer.

A redução do intervalo de aplicação é defendida por especialistas como forma de enfrentamento à variante delta. Estudos apontam que somente a primeira dose dos imunizantes contra a Covid não tem impacto significativo para conter essa cepa viral, mais transmissível e com maiores taxas de escape vacinal.

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