Mortes: Além do sacerdócio, foi destaque na comunicação
Padre Jesus Flores morreu com complicações da Covid-19
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Padre desde 1959, amparado na fé e no amor ao próximo, Jesus Flores dedicou a vida à evangelização.
O sacerdote sempre tinha uma palavra de conforto para quem o procurasse.
Membro da Congregação do Santíssimo Redentor, segundo a Afipe (Associação Filhos do Pai Eterno), ele teve um papel fundamental na propagação da devoção ao Divino Pai Eterno e à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, por meio do trabalho realizado pela entidade.
“Padre Jesus foi um homem que teve coragem de ser livre. Por isso, com sua voz forte, defendia suas convicções, baseadas em princípios humanos e cristãos, mesmo que para isso tivesse que se distanciar do que era o pensamento dominante”, diz o padre João Paulo Santos de Souza, reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno.
“Sempre foi uma pessoa muito autêntica. Um homem que amava viver, cuidava muito de si em todas as dimensões, levava a sério o cuidado com sua saúde física, rigoroso em suas atividades religiosas: orações, leituras espirituais e celebrações. Assim, nos ensinou que mais do que ter uma vida longa, é preciso viver com intensidade cada momento”, completa.
Jesus Flores foi infectado pelo coronavírus e, mesmo vacinado, não resistiu às complicações da Covid. O padre sofria de problemas cardíacos. Morreu no dia 11 de setembro, aos 88 anos.
Antes de ficar doente, cumpria suas atividades paroquiais em Trindade (GO).
Referência na comunicação católica em Goiás, o padre era jornalista e também atuava na Rádio Difusora Pai Eterno e na TV Pai Eterno.
“Comentarista político nato, com grande disciplina e ponderação em suas análises, contribuiu civicamente para que o eleitorado fosse às urnas com informação e conhecimento. Sua marca sempre será a isenção e o equilíbrio, bem como a coragem e a determinação em convocar o cidadão a exercer seus direitos. Ficam o exemplo, o legado e a saudade”, afirmou a Associação Goiana de Imprensa, em nota.
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