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Descrição de chapéu Obituário Klebs de Moura e Silva Junior (1966 - 2021)

Mortes: Mestre dos quadrinhos, amava desenho, música, dança e viagem

Klebs de Moura Junior teve passagens por jornais e revistas, e foi responsável pela formação de muitos desenhistas

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São Paulo

Ao lado da mulher, a psicóloga Sabrina Gonzalez de Moura, 33, Klebs de Moura Junior estava à frente de uma campanha lançada no início deste ano para buscar um tratamento para uma doença rara que acometeu o filho do casal, Dante, 2.

Os pais descobriram no ano passado que a criança tinha uma mutação do gene SPTAN1, problema que pode ser fatal. Com isso, buscaram no mundo todo cientistas que estudavam o tema —e encontraram na Polônia um pesquisador disposto a ajudar.

Klebs de Moura Junior (1966-2021) e a esposa, Sabrina Gonzalez de Moura - Klebs de Moura Junior no Facebook

Além de Dante, a campanha pode ajudar também crianças que venham a ser diagnosticadas com a mesma doença. Isso porque o dinheiro arrecadado será usado para financiar pesquisas em busca de um tratamento eficiente.

Klebs morreu dia 19 de novembro, aos 54 anos, por complicações de um câncer.

"Ele era um homem cheio de amor e bondade. Foi um guerreiro que ensinou a garra pela vida, esperança e pelo amor", diz Sabrina.

Natural de Rio Claro (a 173 km de São Paulo), Klebs era formado em comunicação visual pela Faculdade de Belas Artes da capital paulista.

Apaixonado pela arte do desenho e dos quadrinhos, trabalhou nos jornais Folha e Estadão, nas revistas Veja e Época e para editoras como Marvel, DC, Valiant e Malibu. Ainda teve publicações nas revistas Metal Pesado e Brazilian Heavy Metal.

Em 1998, fundou junto com amigos a escola Impacto Quadrinhos, que formou muitos desenhistas. Anos depois virou o Instituto HQ. que passou a incluir também uma editora e um estúdio.

No ano 2000, tentou publicar, sem sucesso, o gibi pós-apocalíptico "Tropa de Choque". O projeto, segundo Sabrina, foi retomado em 2014 com novo visual e o nome de "Pátria Armada".

"Klebs era apaixonado por desenho e pelo universo dos quadrinhos também como consumidor. Ele deixou uma coleção de quadrinhos e bonecos de personagens. Adorava música, dança e viajar", conta Sabrina.

"Um ser humano ímpar com uma luz radiante contaminada pelo bom humor e disposto a ajudar quem quer que fosse. Ótima pessoa, alegre e alto astral."

Klebs deixa a esposa Sabrina, e os filhos Mariana e Bruno, além de Dante.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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