Tentativa de assalto termina com suspeito morto por delegado e deputado em Higienópolis
Deputado estadual Olim disse em vídeo divulgado em suas redes sociais que o criminoso estava armado e ia roubar seu relógio
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Uma tentativa de assalto terminou com suspeito morto a tiros na avenida Angélica, em Higienópolis, bairro na região central de São Paulo, na tarde deste sábado (26). Segundo o deputado estadual delegado Olim (PP), o bandido tentou roubar o seu relógio, quando ele reagiu e baleou o rapaz no peito.
Segundo relato divulgado em vídeo nas redes sociais, o delegado foi abordado pelo criminoso armado. O parlamentar estava acompanhado de outro delegado. "Veio em cima do relógio. Já era, mais um ladrão a menos", disse Olim no vídeo. É possível ver uma arma no chão.
As imagens divulgadas pelo deputado mostram um motoqueiro estirado no chão com um baú usado por entregadores de aplicativo nas costas.
O delegado narrou o momento em que chegou o Samu no local da ocorrência. "Já era, mas vamos tentar socorrer esse bandido", disse. Segundo ele, o rapaz era conhecido por assaltos na região dos Jardins.
O caso será investigado pelo DHPP (Delegacia Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), onde o delegado Olim irá prestar depoimento.
O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, que atendeu a ocorrência, afirmou que o suspeito morreu.
Em entrevista ao programa Brasil Urgente, Olim afirmou que a placa da moto usada pelo assaltante era clonada. Ele também chamou atenção para a tática do falso entregador, cada vez mais comum entre criminosos em São Paulo.
A sensação de insegurança entre os moradores da capital paulista cresceu desde o ano passado, conforme foram sendo flexibilizadas as regras de quarentena. A cidade teve aumento de 10% nos roubos em geral, em janeiro, (de 10.739 para 11.846) em 2022 ante o mesmo período de 2021
Nesta sexta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou o envio ao Congresso Nacional de uma série de projetos de lei para endurecer penas e aliviar punições a policiais.
A formulação do pacote legislativo ocorre em ano eleitoral e é uma sinalização para a base política do presidente, principalmente agentes de segurança pública.
Uma das propostas altera o Código Penal para agravar a pena para crimes cometidos contra profissionais de segurança durante o trabalho.
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