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Cocaína avaliada em R$ 2,5 mi é apreendida em carros no centro de São Paulo

Policiais do 8º DP identificaram droga em ponto clandestino de desembarque de passageiros no Brás

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São Paulo

Dois colombianos foram presos com 115 quilos de cocaína na tarde desta segunda-feira (4) em um ponto clandestino de desembarque de passageiros na região do Brás, centro da capital paulista. A droga, segundo a Polícia Civil, está avaliada em cerca de R$ 2,5 milhões.

Agentes do 8º distrito policial receberam uma denúncia de que suspeitos estariam se passando por passageiros, na rua Inácio de Araújo, usada para desembarque irregular, com o suposto intuito de comercializar drogas.

O Brás é conhecido por concentrar lojas de roupas a preços populares, o que atrai pessoas de todas as regiões do país.

Por volta das 13h20, investigadores identificaram três homens conversando ao lado de dois carros estacionados.

Policial localiza cocaína em bolsas guardadas em carro, na tarde de segunda-feira (4), no centro da capital paulista - Reprodução/Polícia Civil

Os policiais se dirigiram até o trio, que percebeu a aproximação. Dois dos homens, de 20 e 51 anos, entraram em um Scénic e o terceiro correu em meio à multidão, segundo a polícia. Ele ainda não foi encontrado.

Com a dupla que embarcou no carro, policiais localizaram uma mochila, dentro da qual foram identificados nove tijolos de cocaína. Os dois homens foram presos em flagrante. A defesa deles não havia sido localizada até a publicação deste texto.

Os suspeitos foram levados à delegacia. O veículo do homem que fugiu foi guinchado até o DP, onde foi aberto.

No interior do Gol foram encontradas bolsas, nas quais havia 106 tijolos de cocaína. Ao todo, os policiais apreenderam 115 quilos da droga.

Registros do 8º DP indicam que a cocaína seria distribuída para traficantes da capital paulista.

A droga foi encaminhada ao Instituto de Criminalística, para análise.

A Polícia Civil também solicitou à Justiça a prisão preventiva da dupla, ou seja, por tempo indeterminado.

Até a publicação desta reportagem, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) não havia dito se o pedido da polícia havia sido aceito, ou negado.

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