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Descrição de chapéu Obituário Fernando Parahyba de Arruda Pinto (1967 - 2022)

Mortes: Advogado, tinha facilidade para compreender as fragilidades humanas

Fernando Parahyba de Arruda Pinto era bom de cálculo e tinha um raciocínio lógico

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São Paulo

A facilidade de compreender as fragilidades humanas e o tratamento altamente respeitoso com as pessoas era uma característica marcante da personalidade do advogado trabalhista Fernando Parahyba de Arruda Pinto.

"Nunca vi o Fernando falar mal de ninguém. Ele era uma pessoa que tinha essa humanidade, que eu achava impressionante. Todas as pessoas que conviveram com ele destacaram isso. Esse aspecto humano dele é o seu principal legado", afirma Roberto Parahyba de Arruda Pinto, seu irmão.

Tímido e introspectivo, Fernando conseguia expressar suas ideias de maneira muito clara e racional, segundo o irmão.

Fernando Parahyba de Arruda Pinto (1967-2022) - Arquivo pessoal

Nascido na capital paulista, o advogado gostava de ler sobre diversos assuntos desde criança. "Ele lia muitas coisas e sempre teve o hábito de ler romances, livros que não eram de conteúdo obrigatório [no colégio]", afirma Roberto.

Além da literatura, Fernando foi um ótimo jogador de futebol na infância, garante o irmão.

Fernando chegou a cursar economia na PUC-SP, mas depois decidiu mudar e fazer direito, seguindo os passos do pai.

Depois de formado, começou a trabalhar no escritório da família, o Parahyba de Arruda Pinto Advogados, especializado na área trabalhista.

"Fernando tinha uma facilidade brutal com cálculos", recorda o irmão. "Os cálculos dele eram recorrentemente homologados pelo juiz porque eram fáceis de serem compreendidos. Acho que essa facilidade dele está relacionada também com o raciocínio que ele tinha".

O advogado seguia princípios íntegros, segundo o irmão."Ele era incapaz de fazer cálculos para beneficiar um cliente. Jamais faria isso. Ele sempre fazia a coisa correta".

"Todo mundo fala que tem que ter alguns requisitos genéricos para ser considerado um bom advogado, como a habilidade da comunicação, que era exatamente o que ele não tinha, mas eu acho que para ser um bom advogado o requisito é a dedicação e o Fernando se dedicava de corpo e alma à advocacia", afirma Roberto.

Fernando morreu no último dia 22 de julho, aos 54 anos. A família preferiu não informar a causa da morte. Ele deixa o pai, José Roberto, a mãe, Eliana, dois irmãos e três sobrinhos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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