Siga a folha

Comandante de embarcação que naufragou em Belém é preso, diz governador do PA

O governador Helder Barbalho divulgou a informação nesta terça (13) em seu Twitter; 22 mortes foram confirmadas

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O governador do Pará, Helder Barbalho, confirmou em seu Twitter a prisão de Marcos de Souza Oliveira, comandante da embarcação Dona Lourdes 2, que naufragou na última quinta-feira (8), em Belém.

De acordo com o governador, o contramestre fluvial foi preso no início da tarde de terça (13), na cidade de Ananindeua, "graças ao trabalho integrado das forças de segurança do Estado".

Embarcação auxilia no resgate das vítimas de um naufrágio nas proximidades da praia da Saudade, na ilha de Cotijuba, em Belém - 08.set.2022/Cotijuba Noticias

Segundo informação divulgada pela Segup (Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará) neste domingo (11), o número de mortos após o naufrágio na ilha de Cotijuba subiu para 22, incluindo 13 mulheres, cinco homens, três crianças e uma pessoa ainda sem identificação.

A Segup afirma ainda que 65 passageiros sobreviveram ao naufrágio e que as buscas continuam até que todos os procurados por familiares sejam localizados. Parentes de pessoas desaparecidas podem procurar o Grupamento Fluvial (avenida Arthur Bernardes, número 1.000) em Belém.

No local, eles são recebidos por uma equipe que presta informações, assistência psicossocial e atendimento a outras necessidades, informa a pasta.

O naufrágio teria iniciado por volta das 7h30, enquanto a embarcação seguia da ilha do Marajó para Belém. Dona Lourdes 2 saiu de um porto clandestino em Cachoeira do Arari, no arquipélago do Marajó, e, de acordo com a Arcon (Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará), não possuía autorização para realizar transporte intermunicipal.

A embarcação ficou sendo tomada pela água durante uma hora, mas a tripulação relatou que não havia motivo para preocupação, já que outro barco seria encaminhado para que os passageiros fossem transferidos, segundo relataram à Segup. Eles também teriam recebido a informação de que não era necessário colocar colete salva-vidas.

Ribeirinhos da região utilizaram barcos próprios para levar passageiros até a faixa de areia das praias da Saudade, Vai Quem Quer, Praia Funda e Praia do Amor.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas