Mortes: Serviu ao estado de SP por mais de 40 anos
O engenheiro Sebastião Ricardo Carvalho Martins se dedicou à mobilidade paulista
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O engenheiro Sebastião Ricardo Carvalho Martins foi um líder regrado e discreto, mas não só. Por mais de 40 anos, conduziu com empatia e palavras apaziguadoras diversos departamentos da área de mobilidade do estado de São Paulo.
Nascido em Pouso Alegre, em Minas Gerais, no dia 20 de janeiro de 1953, Sebastião se graduou em engenharia civil e em engenharia de segurança pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, na capital paulista.
Depois, fez mestrado em engenharia de transporte na USP (Universidade de São Paulo) e em administração de transportes intermodais na FGV (Fundação Getulio Vargas).
Iniciou sua carreira como servidor público na CET (Companhia de Engenharia e Tráfego), em 1977. Lá exerceu, entre outros cargos, a gerência de operações, a diretoria de planejamento e projetos e a presidência do órgão.
Trabalhou também no extinto Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), do Governo de São Paulo, na diretoria de operações rodoviárias. O objetivo da empresa era construir e administrar rodovias e terminais intermodais do estado. No setor privado, foi diretor-presidente da concessionária Rodovias do Tietê.
Desde julho de 2019, Sebastião era presidente de procedimentos e logística da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).
Antes, também na agência, havia ocupado o cargo de diretor de operações, de abril de 2002 a junho de 2009. Além disso, de 1998 a 2002, integrou a comissão de monitoramento das concessões da Secretaria de Logística e Transportes, responsável pelos trabalhos que deram origem à Artesp, fundada em 2002.
Sebastião era firme, mas de sorriso fácil, conta a família. De ideais conservadores, defendia as suas posições com ímpeto, mas sabia as negociar, como um bom político.
A capacidade de lidar com o contraditório lhe rendeu diversos amigos, aliados e admiradores, que o descreviam como extremamente competente.
Sebastião Ricardo Carvalho Martins morreu no último dia 7, aos 69 anos. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo —a família não divulgou a causa da morte. O ex-servidor deixa a mulher, Alda Mara de Paula Martins, e os filhos, André e Fernanda.
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