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Descrição de chapéu Obituário Domício Soares Filgueira Neto (1978 - 2022)

Mortes: 'Meninão' da família, gostava de proteger as pessoas

O guarda municipal Domício Soares Filgueira Neto deixou o interior do Rio Grande do Norte para fazer carreira na capital, Natal

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São Paulo

Conhecido pelo sorriso e pela alegria, o guarda municipal Domício Soares Filgueira Neto era um "meninão" para a família, segundo as palavras da irmã Janezely Soares. Muito religioso, chamava a atenção ainda pelo otimismo.

Nascido em Assú, no Rio Grande do Norte (a 210 quilômetros de Natal), em 1978, Domício foi caçula de mãe professora e pai agricultor, que mais tarde foi vereador por três mandatos na cidade. Ao terminar os estudos, resolveu, com o apoio da família, servir às Forças Armadas.

Após o serviço militar, entrou para a Guarda Municipal de Natal. Era apaixonado pela profissão, principalmente porque gostava de estar em contato com pessoas para protegê-las.

Domício Soares Filgueira (1978-2022) - Domício Soares Filgueira no Facebook

Domício prezava pelo conhecimento e se mantinha sempre informado sobre questões políticas e sociais. Sempre mostrava revolta ao se deparar com o sofrimento dos mais pobres, especialmente nordestinos.

Além de filho mais novo, ele também era o único homem —por isso, foi uma espécie de segundo pai para suas três irmãs. "Domício fez a sua vida extraordinária Seu legado jamais será esquecido. Cada ensinamento deixado seguirá direcionando e abraçando todos que tiveram a graça de partilhar a vida com ele", diz a irmã Janezely.

O guarda gostava de passar o tempo na companhia de amigos e familiares, que sempre convidava para reuniões aos fins de semana banhadas à gargalhadas e piadas que, mesmo repetidas inúmeras vezes, não perdiam o encanto.

Resiliente, Domício não deixava que nada o abalasse. Ou preferia não demonstrar. Gostava mesmo de falar sobre seu time do coração, o Ceará.

Entre os demais guardas municipais, ele era conhecido pela humildade, profissionalismo e, principalmente, pelo altruísmo. Por isso, foi visto como um exemplo dos valores da profissão.

Vítima de um atentado, Domício morreu aos 44 anos no último dia 29 de setembro. Ele deixa a mulher, Simara, e a filha, Ana Sofia.

Em nota, a família disse que ele deixa como legado a força, a obstinação, a coragem e a perseverança.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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