PF apreende R$ 3,2 milhões em dinheiro vivo em Roraima para possível propina
Empresa alvo da operação venceu licitação de universidade estadual, que diz estar à disposição para esclarecer fatos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Polícia Federal de Roraima cumpriu, na noite de quinta-feira (17), dois mandados em Boa Vista que resultaram na apreensão de R$ 3,2 milhões em dinheiro vivo. A ação foi autorizada pela Vara de Organizações Criminosas da Justiça Estadual.
Conforme informações divulgadas pela polícia, os investigadores ficaram sabendo do saque de uma quantia significativa que possivelmente seria usada para pagamentos de propina, relacionados a uma empresa de engenharia.
Ainda segundo a PF, essa mesma empresa teria sido vencedora de uma licitação no valor de R$ 16 milhões pela UERR (Universidade Estadual de Roraima) há menos de uma semana. O nome não foi divulgado.
Nesta sexta-feira (18), a universidade se manifestou por meio de nota. A instituição disse que não recebeu nenhuma comunicação oficial da Polícia Federal ou da Justiça e que suas dependências não foram alvo de ação. Declarou ainda "estar à disposição para colaborar no que for necessário para que todos os fatos sejam esclarecidos".
O dinheiro foi encontrado nos fundos de uma casa. O valor estava acondicionado em sacolas, em fardos de R$ 100 mil e R$ 50 mil em notas de R$ 50 e R$ 100.
Também foram apreendidos celulares, documentos e cerca de 5.000 litros de combustíveis, guardados de forma irregular na mesma residência.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters