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Ficar ou sair do carro? Saiba o que fazer em caso de tempestade e descarga elétrica

Homem de 62 anos morreu ao descer de veículo atingido por fio de alta tensão na zona sul de São Paulo

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São Paulo

A chuva registrada em São Paulo na tarde de terça-feira (9) causou a morte de um homem de 62 anos, que teve o veículo atingido por um fio de alta tensão energizado que se rompeu com a queda de uma árvore. Ele recebeu uma descarga elétrica ao descer do veículo, na Vila Clementino, na zona sul.

Em caso de tempestades e vendavais, a orientação da Defesa Civil paulista é se abrigar em edificações ou veículos e, ao dirigir, evitar passar e estacionar perto de "cabos elétricos, torres de transmissão, outdoors, andaimes, escadas e outras estruturas que não pareçam seguras".

Em caso de rompimento de cabos, não se deve sair do veículo. A esposa da vítima, por exemplo, permaneceu dentro do carro e foi resgatada sem grandes complicações.

Homem morreu eletrocutado por conta de fio energizado que estourou em decorrência de uma árvore que caiu durante chuva - Ronny Santos - 9.jan.2024/Folhapress

"A orientação é ficar dentro do carro porque a cabine é isolada com materiais que não conduzem eletricidade, com espumas e borrachas na lataria. Mesmo se [o fio] encostar na lataria pelo lado de dentro, a pessoa está suspensa no carro, não está fechando um circuito com os pés no chão. Se não fecha esse circuito, a eletricidade não passa por ela", explica Marlon Faria, professor do Instituto de Física da USP.

Nesse caso, o contato do carro com o chão ocorre por meio dos pneus, que isolam o carro. Assim, o veículo acaba funcionando como uma cápsula protetora que isola os ocupantes da corrente elétrica do exterior.

"A eletricidade vai percorrer o caminho mais fácil. A borracha é um péssimo condutor de eletricidade. Se a pessoa toca na lataria do carro na hora de abrir a porta, por exemplo, e toca com os pés no chão, ela fecha um circuito e a eletricidade percorre o corpo dela", afirma.

Além de permanecer no veículo, é preciso acionar e aguardar socorro especializado, como dos bombeiros.

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