Siga a folha

Descrição de chapéu Defesa Civil

Palacete em risco de colapso em SP deve ser demolido, aponta laudo da prefeitura

Gestão municipal fará contratação urgente de empresa para derrubar prédio histórico

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Laudo da subprefeitura Sé determina que o palacete histórico na rua Artur Prado, 376, na Bela Vista, deve ser imediatamente demolido por risco de colapso, afirmou a Prefeitura de São Paulo nesta segunda-feira (22).

A Folha mostrou que no dia 13 de janeiro o palacete desabou parcialmente levando riscos para prédio vizinho e pedestres.

A gestão Ricardo Nunes (MDB) afirmou que enviará o laudo ao Departamento do Patrimônio Histórico do município, que avaliará o documento para a liberação da demolição do imóvel.

Palacete na rua Artur Prado corre risco de desabamento e segundo um laudo da prefeitura deve ser demolido - Rubens Cavallari/Folhapress

A subprefeitura Sé também iniciou o processo para contratação emergencial de empresa para a demolição do palacete, em razão de ainda não ter conseguido localizar o proprietário.

O palacete, que data de 1913, foi tombado pelo patrimônio histórico em 2002 e está abandonado, sem manutenção, há anos.

O prédio recebeu, a partir de 2011, diversas estacas para ajudar na sustentação. Porém, a Defesa Civil realizou uma vistoria e constatou que ele corre o risco de desmoronar e interditou o casarão. O prédio vizinho teve a área de circulação e o corredor lateral interditados pelo risco de serem atingidos em caso de colapso.

De acordo com o blog São Paulo Antiga, mantido por Douglas Nascimento, presidente do Instituto São Paulo Antiga e integrante do IHGSP (Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo), o palacete foi construído para ser residência da família Ribeiro da Luz até meados dos anos 1980. O engenheiro Cristiano Ribeiro da Luz e a benemérita Vicentina Ribeiro da Luz, pioneira do serviço social em São Paulo, cresceram no local.

Até o começo de 2022, o prédio tinha cerca de R$ 410 mil em IPTU atrasado, segundo a publicação.

Reportagem publicada pela Folha em 9 de agosto de 2011 já mostrava que o imóvel apresentava risco de desabar e era mantido em pé sustentado por escoras. Na ocasião, uma administradora do prédio disse que o IPTU era de R$ 25 mil anuais e que o proprietário não tinha condições de pagar, nem de restaurar o imóvel.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas