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Relator diz que PEC das drogas será votada na quarta (13) em comissão do Senado

Presidente CCJ, porém, deve se manifestar até sexta (8) sobre inclusão do tema na pauta, após nova suspensão de julgamento no STF

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Brasília

O relator da PEC (proposta de emenda à Constituição) que criminaliza o porte de drogas, senador Efraim Filho (União Brasil-PB), afirmou nesta quinta-feira (7) que a proposta será apreciada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado na próxima quarta (13).

Apesar da declaração do relator, o presidente da comissão, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) —responsável por definir o calendário de votações—, disse por meio de sua assessoria que ainda não há definição sobre isso. Segundo ele, a pauta de semana que vem será divulgada até esta sexta (7).

Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) durante sessão da CCJ do Senado que aprovou a Reforma Tributária, em 2023 - Pedro Ladeira - 7.nov.2023/Folhapress



A oposição voltou a cobrar a votação da PEC diante da retomada do julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) que pode descriminalizar o porte de drogas para uso pessoal. A sessão foi suspensa nesta quarta (6) depois que o ministro Dias Toffoli pediu mais tempo para analisar o caso.

A PEC em tramitação no Senado estabelece, no texto da Constituição, que é crime o porte e a posse de drogas, independentemente da quantidade e da substância.

A proposta foi apresentada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em setembro do ano passado, com o aval de outros 30 senadores.

Questionado sobre a PEC nesta quinta, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que não sabe se o governo vai se posicionar sobre o tema. Neste cenário, o governo se abstém de orientar os partidos da base durante a votação.

"A gente não tem uma posição firmada de governo. E os partidos, evidentemente, cada um terá uma posição. Esse é o tipo de tema que não adianta querer unidade da base porque vai ter partido que vai defender uma coisa e partido que vai defender outra", disse.

O placar no STF está em 3 votos a 3 pela descriminalização do porte de maconha. Nesta quarta, André Mendonça e Nunes Marques se juntaram a Cristiano Zanin e votaram contra a descriminalização.

Já o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, e os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber (já aposentada) e Gilmar Mendes votaram, em sessões anteriores, a favor da descriminalização da maconha para uso pessoal.

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