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Milícia é caso pontual da cracolândia, diz secretário nacional de Segurança Pública

Mario Sarrubbo disse desconhecer existência de grupos criminosos atuando em outras regiões do estado

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Recife

O secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, disse nesta quarta-feira (14) que a atuação de milícias em São Paulo é algo restrito à cracolândia, no centro da capital. Ele negou ter conhecimento de grupos do tipo atuando em outras regiões do estado.

"Eu não acredito que haja milícias em São Paulo, é um caso localizado ali na região da cracolândia. A gente pode até definir como tal, mas não é algo enraizado no estado de São Paulo, pelo menos é a informação que a gente tem", disse Sarrubbo em uma mesa no 18° Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no Recife.

Movimentação de agentes da GCM (Guarda Municipal de São Paulo) durante operação de limpeza na cracolândia, no centro de São Paulo - Folhapress

Recente operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) apontou que agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) cobravam valores de comerciantes para fazer a segurança na região. Um dos agentes teria movimentado R$ 4 milhões em um esquema iniciado em 2020.

Além da taxa de proteção, o grupo comercializava armas ilegalmente, segundo a investigação.

O secretário afirma, contudo, que a possível formação de uma milícia na cracolândia acende um alerta.

"De todo modo, essa é uma preocupação. Milícia é nada mais nada menos que uma modalidade um pouco diferente de crime organizado. Portanto, é alvo também constante dos nossos projetos para que a gente possa debelar", afirmou Sarrubbo, em mesa que também contou com a presença do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.

Antes de assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, pasta chefiada por Ricardo Lewandowski, Sarrubbo foi chefe do Ministério Público de São Paulo durante quatro anos.

O jornalista viajou a convite do 18° Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

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