Siga a folha

Descrição de chapéu Obituário José Fernando Cedeño de Barros (1959 - 2024)

Mortes: Com uma excelente memória, se tornou um dos destaques da genealogia brasileira

José Fernando Cedeño de Barros era advogado, mas apaixonado pela história das famílias

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Com uma excelente memória e um grande interesse por história, José Fernando Cedeño de Barros sempre deixava os amigos e familiares surpresos com as informações, episódios e dados inusitados que trazia até mesmo para as conversas mais banais.

Formado em direito, José Fernando dedicou muitos anos de sua vida para estudar história e, sobretudo, genealogia.

"Ele se interessava muito por entender a origem e a evolução das famílias. Ele falava sobre isso com grande paixão", conta o amigo Guilherme Chaves Sant'Anna.

José Fernando Cedeño de Barros (1959-2024) - Arquivo Pessoal

"Ele tinha uma memória fora do normal, uma capacidade realmente extraordinária de memorização. Ele falava sobre fatos históricos, lembrava de dados e informações muito precisas como se estivesse falando sobre uma banalidade qualquer", lembra Sant’Anna.

Ao conhecer alguém, não era incomum que José Fernando apresentasse uma informação que nem mesmo a pessoa conhecesse sobre sua família. "Ele conhecia a história da família de todo mundo só pelo sobrenome."

José Fernando foi membro do extinto Instituto Genealógico Brasileiro, bem comofundador da Asbrap (Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia). Publicou trabalhos sobre a família imperial no Brasil.

Nascido em Ribeirão Preto, José Fernando mudou para São Paulo para cursar direito no Mackenzie. Em seguida ingressou no mestrado em direito processual tributário na USP e nunca mais deixou a cidade , mais especificamente Higienópolis, onde morou por mais de 30 anos.

Além do trabalho em escritório, deu aula na Escola Superior de Advocacia e na Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado). Além de ter atuado como professor na França.

José Fernando adorava viajar. Também era apaixonado por cavalos, que mantinha em um sítio em Itu, no interior de São Paulo.

"Ele adorava os cavalos, tinha animais belíssimos. Ele usava minha pista quase todos os finais de semana para cavalgar. Ele estava construindo uma pista própria, no seu sítio. Infelizmente, ela não ficou pronta a tempo para que ele pudesse vê-la e aproveitar", contou o amigo João Antonio Cardoso.

Há alguns meses descobriu uma cardiopatia. Chegou a ser internado para uma cirurgia, mas morreu em função de uma infecção hospitalar. Aos 65 anos, deixa uma irmã, três sobrinhas e muitos amigos.


coluna.obituario@grupofolha.com.br

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missa

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas