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Ministro da Educação reclama de demora em expulsão de alunos de medicina que ficaram nus

Ato obsceno ocorreu em abril, mas universidade só anunciou expulsão após repercussão nas redes sociais nesta segunda (18)

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São Paulo

O ministro da Educação, Camilo Santana, reclamou da demora da Unisa (Universidade Santo Amaro) em expulsar os estudante de medicina que aparecem em um vídeo correndo nus e com a mão no pênis em uma competição esportiva em abril deste ano.

"Por que só expulsaram agora? Por que não expulsaram antes, em abril, quando ocorreu o caso?", questionou o ministro. Ele disse ainda que o comportamento dos estudantes é "inaceitável e repugnante".

O ato obsceno dos estudantes ocorreu em abril em São Carlos (a 216 km da capital paulista), mas o vídeo só viralizou neste fim de semana. Em nota publicada em seu site nesta segunda-feira (18), a Unisa informou ter identificado e expulsado seis alunos.

"Considerando ainda a gravidade dos atos, a Unisa já levou o caso às autoridades públicas, contribuindo prontamente com as demais investigações e providências cabíveis", diz o texto assinado pelo reitor Eloi Francisco Rosa.

Acadêmicos do curso de medicina da Unisa, em São Paulo, causaram revolta nas redes sociais ao serem flagrados nus durante competição esportiva - @ale_campelo no X

O ministro foi questionado sobre o episódio durante o 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, organizado pela Jeduca, a associação de jornalistas de educação, e realizado na Fecap, em São Paulo.

Segundo o ministro, apesar de se tratar de uma instituição de ensino particular, o Ministério da Educação notificou a Unisa para cobrar explicações sobre o episódio.

"Não só repudiamos, consideramos inaceitável. A minha primeira determinação, já que é o MEC quem regula o ensino superior, foi a de notificar a universidade para que explique as medidas adotadas", disse Santana.

No evento, Santana também deu informações sobre o projeto de lei que irá reformular o novo ensino médio. Segundo ele, o texto está pronto, será apresentado ao presidente Lula (PT) e encaminhado ao Congresso.

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