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Inteligência artificial prediz falhas renais em pacientes, mostra estudo

Mortes em hospitais poderiam ser prevenidas com novo método, dizem pesquisadores

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São Paulo

Estima-se que 11% das mortes em hospitais aconteçam por falhas no monitoramento dos doentes, ou seja, os órgãos começam a parar de funcionar e, quando a equipe se dá conta, é tarde demais.

Nem sempre o corpo dá sinais de que está indo ladeira abaixo, mas um novo estudo, publicado nesta quarta (31) na revista Nature, mostra que a inteligência artificial é capaz de detectar, com até dois dias de antecedência, a chamada lesão renal aguda.

O prejuízo na função dos rins faz com que o organismo perca a capacidade de metabolizar e eliminar toxinas, que passam a se acumular no sangue. Chega uma hora em que o risco de morte é altíssimo.

O projeto DeepMind se baseou em dados provenientes de exames bioquímicos, toxicológicos, microbiológicos e histopatológicos, medicamentos administrados, sinais vitais, além de outros fatores.

Foram detectados 55,8% dos casos de lesão renal aguda e 90,2% daqueles mais graves, que precisaram de hemodiálise. A ideia dos pesquisadores, ligados ao Google e a instituições americanas e do Reino Unido, é usar o sistema para conseguir atendimento rápido para quem precisa.

Pronto socorro da Santa Casa de São Paulo - Joel Silva/Folhapress

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