Em duas semanas, enterros de supostas vítimas do coronavírus quadruplicam em cemitério de SP
25 dos 48 sepultamentos desta segunda (13) na Vila Formosa nesta segunda tinham suspeita; no fim de março, eram 6
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Mais da metade dos sepultamentos no maior cemitério de São Paulo, o da Vila Formosa (zona leste de SP), já são por coronavírus.
Nesta segunda-feira (13), foram 25 casos, de um total de 48 sepultamentos na unidades. No início deste mês, conforme a Folha revelou, eram no máximo seis por dia na Vila Formosa e entre 30 e 40 por dia em toda a cidade.
A Folha apurou que esse é a quantidade de enterros no protocolo D3, criado para designar as mortes suspeitas, muitas delas ainda sem confirmação devido à falta de testes.
O cemitério da Vila Formosa é dividido em duas partes. Enquanto num dia fazem enterros na primeira, abrem covas na segunda. Nesta segunda, os 25 foram enterrados nesta segunda parte.
O número preocupa preocupa o Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo), uma vez que a categoria não vê número estoque correspondente de macacões. A categoria cobra que a Prefeitura de São Paulo revele o número geral de sepultamentos com mortes suspeitas por coronavírus.
"Para nós o problema é o número de equipamentos de proteção individual. O macacão a gente não tem mais no almoxarifado", disse João Batista Gomes, do Sindsep.
Segundo o sindicato, foram comprados 2.700 macacões de proteção individual, o que é insuficiente. Citam como exemplo que no mesmo período houve compra de 5 mil sacos para cadáveres. Geralmente, um macacão é usado para fazer um enterro.
Conforme a Folha mostrou, aumentou em 41% a previsão de gasto com cemitérios na cidade de São Paulo.
Segundo a execução orçamentária, Covas aumentou de R$ 27,9 milhões para R$ 39,6 milhões a previsão de gastos com a rúbrica manutenção e operação de cemitérios.
Na sexta-feira (10), Covas publicou no Diário Oficial crédito suplementar de R$ 11,7 milhões para esta área.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters