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Descrição de chapéu Coronavírus

Imagem da variante ômicron é capturada pela 1ª vez por cientistas

Fotos foram divulgadas na terça-feira (8); cepa é motivo de preocupação mundial

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São Paulo

Dois cientistas da Universidade de Hong Kong divulgaram nesta terça-feira (8) as duas primeiras imagens da variante ômicron, que alertou a comunidade global para evitar novos picos da pandemia.

Segundo informações oficiais da instituição, os cientistas capturaram duas imagens da nova variante em microscópio.

Cientistas da Universidade de Hong Kong conseguiram capturar pela primeira vez a imagem da variante ômicron do coronavírus com a ajuda de um microscópio, informou a instituição em um comunicado na quarta-feira (8) - HKU-MED

À esquerda, é possível ver uma célula de um rim de macaco após infecção com a variante ômicron. A foto mostra alguns danos celulares com vesículas inchadas e contém pequenas partículas virais em cor preta.

Já a parte direita da imagem, vê-se uma célula infectada. Na parte que tem uma caixa vermelha, observa-se partículas virais com pontas em forma de coroa.

Identificada pela primeira vez na África do Sul, a nova variante logo chamou a atenção da OMS (Organização Mundial da Saúde), que a considerou um risco muito elevado. A entidade vem destacando, também, que são muitas as incógnitas sobre essa cepa, especialmente acerca do perigo real que representa.

"Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune, e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a ômicron se propague pelo mundo é elevada", afirmou a OMS.

Mais recentemente, novas informações trouxeram perspectiva positiva diante da ômicron. O respeitado cientista americano Anthony Fauci, por exemplo, afirmou que, embora vá levar semanas para que seja determinada a gravidade da variante ômicron do coronavírus, os primeiros indícios sugerem que ela não é pior do que as variantes anteriores e possivelmente é mais branda.

A BioNTech e a Pfizer, por sua vez, informaram nesta quarta-feira (8) que três doses de sua vacina contra Covid neutralizaram a variante ômicron do novo coronavírus em um teste de laboratório. Além disso, seria possível oferecer uma versão do imunizante para a nova cepa em março de 2022, caso seja necessário.

No mesmo dia, porém, a OMS disse que ainda não é possível ter certeza de que três doses de vacina contra Covid neutralizam a ômicron. Segundo a entidade, existe a expectativa de ter melhores evidências sobre a eficácia do reforço vacinal nas próximas semanas com o desenvolvimento de novas pesquisas.

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