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Descrição de chapéu Coronavírus

São Paulo confirma terceiro caso de paciente com variante ômicron

Homem de 29 anos veio da Etiópia e já estava isolado em Guarulhos após testar positivo para Covid

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São Paulo

A Secretaria da Saúde paulista confirmou nesta quarta-feira (1º) o terceiro caso da variante ômicron no estado. Trata-se de um homem de 28 anos que desembarcou da Etiópia no final de semana e testou positivo para Covid-19. Ele já estava isolado em Guarulhos, na Grande São Paulo, e sob acompanhamento da vigilância do município.

Segundo a pasta, ele segue sem apresentar sintomas da doença e já haviam sido vacinados com duas doses da vacina da Pfizer. O sequenciamento foi analisado pelo Instituto Adolfo Lutz.

Os primeiros dois casos da nova variante no país, analisados pelo Hospital Israelita Albert Einstein, são de dois missionários, um homem de 41 anos e de uma mulher de 37. O casal, assintomático e igualmente imunizado, está isolado na casa de parentes na capital paulista.

Célula infectada com o Sars-CoV-2, vírus que causa a Covid; partículas do vírus aparecem na cor roxa - National Institute of Allergy and Infectious Diseases/AFP

Os missionários tiveram resultado positivo em exames de PCR coletado no laboratório do Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos antes de viagem à África do Sul.

Na terça (30), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou que a variante ômicron foi identificada no país. À noite, o Instituto Adolfo Lutz confirmou os dois casos.

A nova cepa, potencialmente mais transmissível, foi sequenciada pela África do Sul na última semana e já se espalhou pelos cinco continentes.

Autoridades sanitárias da Nigéria informaram nesta quarta que os três primeiros casos da variante ômicron foram confirmados no país. Inicialmente o Centro de Controle de Doenças da Nigéria disse que uma das amostras havia sido coletada ainda em outubro, antes, portanto, de ser sequenciada pela África do Sul.

Posteriormente nesta quarta, porém, o órgão fez nova declaração, corrigindo que a amostra em questão era da variante delta.

Na avaliação da OMS (Organização Mundial da Saúde), a variante representa um risco elevado e são numerosas as incógnitas sobre ela.

​ "Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune, e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a ômicron se propague pelo mundo é elevada", afirmou a entidade.

Para a Secretaria de Saúde de São Paulo, devem ser seguidas as medidas já conhecidas pela população para combater a pandemia, como uso de máscara, higienização das mãos e a vacinação contra a Covid-19.

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