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Eficácia da dose de reforço contra Covid cai no quarto mês, mostra estudo

Agência americana pesquisa eficiência das terceiras doses das vacinas de mRNA da Pfizer e da Moderna

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Washington | AFP

A eficácia de terceiras doses das vacinas de mRNA da Pfizer e da Moderna diminui drasticamente após o quarto mês de administração, de acordo com um novo estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Esse efeito era bem conhecido após a administração de duas doses dessas vacinas, mas foi pouco estudado após a terceira.

O estudo examinou 93 mil hospitalizações e mais de 240 mil atendimentos de emergência relacionados à Covid-19 em dez estados dos Estados Unidos. Foi realizado entre agosto de 2021 e janeiro de 2022 e abrange as ondas das variantes delta e ômicron.

O estudo do CDC examinou 93 mil hospitalizações e mais de 240 mil atendimentos de emergência relacionados à Covid-19 em dez estados dos Estados Unidos - Adem Altan - 4.jan.22/AFP

Durante os dois períodos, a eficácia medida após uma terceira dose foi sempre maior do que após duas doses, observou o CDC, que publicou este estudo.

Uma vez que a ômicron se tornou a variante dominante, a eficácia contra hospitalizações foi de 91% para aqueles que receberam sua terceira dose dois meses antes da contaminação, mas caía para 78% para pessoas que a receberam pelo menos quatro meses antes.

Uma porcentagem que "continua alta", de acordo com o CDC.

Após o surgimento da ômicron, a eficácia das doses de reforço contra as visitas ao pronto-socorro foi de 87% nos dois meses seguintes, 66% após quatro meses e apenas 31% cinco meses depois.

O CDC observa, no entanto, que este último número é "impreciso", devido ao baixo número de participantes do estudo que receberam sua terceira dose há mais de cinco meses.

No geral, esses resultados "reforçam a importância de considerações suplementares sobre doses adicionais para manter ou aumentar a proteção contra a Covid-19", escreveu o CDC.

Durante uma entrevista coletiva na quarta-feira (9), Anthony Fauci, conselheiro da Casa Branca para a crise sanitária, estimou que pessoas vulneráveis, como idosos ou imunossuprimidos, podem precisar de uma quarta dose no futuro.

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