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Novo surto de ebola em Uganda já provocou quatro mortes

Cepa associada aos casos representa uma ameaça maior, pois não existe vacina contra ela

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Campala (Uganda) | AFP e Reuters

Mais três pessoas morreram de ebola em Uganda, elevando o número de vítimas para quatro, segundo o Ministério da Saúde. Nesta semana, autoridades do país africano anunciaram um surto no centro do país.

"Nas últimas 24 horas, três novas mortes foram registradas", declarou o ministério nesta sexta-feira (23). Todos os mortos foram registrados no distrito de Mubende.

O primeiro óbito havia sido confirmado na terça (20). Um rapaz de 24 anos apresentava febre alta, diarreia e dores abdominais, além de vomitar sangue. Depois de inicialmente ser tratado para a malária, ele foi diagnosticado com a cepa do Sudão do vírus ebola.

Profissional de saúde durante surto de ebola em Uganda em 2018 - Isaac Kasamani - 12.dez.18/AFP

Kyobe Henry Bbosa, comandante de incidentes de ebola no Ministério da Saúde, disse que investigações ainda não identificaram o caso índice, ou o "paciente zero".

Porém, segundo ele, o surto parece ter começado no início de setembro "quando as pessoas começaram a morrer" em uma pequena vila no distrito de Mubende, cerca de 150 quilômetros a oeste de Campala.

Uganda, que faz fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), passou por vários surtos de ebola no passado, sendo o mais recente o de 2019, quando pelo menos cinco pessoas morreram.

O novo surto se deve a uma cepa do Sudão, que não era vista em Uganda desde 2012, segundo a Organização Mundial da Saúde na África.

A cepa é menos transmissível do que o ebola do Zaire, segundo Patrick Otim, oficial de emergência de saúde do Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde para a África. Ele acrescentou que houve uma taxa de mortalidade menor em surtos anteriores.

No entanto, Otim disse que a cepa do Sudão representa uma ameaça maior porque o mundo ainda não tem uma vacina para ela, como possui para a cepa do Zaire.

Em 2019, Uganda sofreu um surto de ebola do Zaire. O vírus foi importado do vizinho Congo, que lutava contra uma grande epidemia em sua região nordeste.

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