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Contra gripe aviária, diretora da Sbim recomenda evitar contato com aves selvagens

Acionar centros de controles de zoonoses também é importante em casos de suspeitas

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São Paulo

Com os casos de gripes aviárias já registrados no Brasil, é indicado evitar o contato com aves selvagens, animais que concentram os diagnósticos da doença, e contactar as autoridades de zoonoses. A recomendação é de Isabella Ballalai, diretora da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações).

Um exemplo dado por Ballalai é em caso de alguém se deparar com uma ave suspeita da doença. "Se encontrar uma ave morta ou doente, não pegue", resume.

Pelicanos mortos e suspeitos de gripe aviária em uma praia em Lima, Peru. Em casos assim, o recomendado é evitar contato e notificar autoridades para o controle de zoonoses - Carlos Mandujano - 24.nov.2022/AFP

Ela também chama a atenção para a importância de entrar em contato com as autoridades locais de zoonoses em casos de aves suspeitas ou daquelas que já se encontram mortas. Isso vale tanto para a população em geral quanto para quem tem contato direto e recorrente com esses animais, sendo essa última a população de maior risco para a doença.

"Quem cria aves deve observar as doentes ou que morreram do nada. É importante chamar a zoonose para a gente verificar se foi gripe aviária ou não."

Até esta segunda (22), já eram cinco casos de aves silvestres no Brasil com a gripe aviária H5N1, cepa considerada de alta patogenicidade. A situação de casos nos animais fez com que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) decretasse estado de emergência zoossanitária em todo o país pelo prazo de 180 dias.

Os casos em humanos são raros, mas eles podem ocorrer ao ter contato com os animais infectados. Por isso mesmo, a recomendação é evitar o contato com essas aves. Por outro lado, não existem registros da transmissão entre humanos. No Brasil, já houve suspeitas de infecção em pessoas, mas foram descartadas após análise em laboratório.

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