CEO do Comitê Olímpico dos EUA cai após casos de abuso
Scott Blackmun alega problemas de saúde, mas órgão admite influência de caso Nassar
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O diretor-executivo (CEO) do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Scott Blackmun, se demitiu nesta quarta (28) após o órgão sofrer pressões por não ter conseguido evitar os abusos sexuais do ex-médico Larry Nassar a ginastas americanas.
Nassar foi condenado a entre 40 e 175 anos de prisão pela Justiça americana por ter abusado sexualmente de centenas de atletas que ficaram sob seus cuidados por anos.
Pelo menos dois senadores americanos e um grupo de ao menos 30 pessoas, formado por ex-atletas olímpicos e representantes de esportistas e organizações de proteção às crianças, já haviam pedido a demissão do dirigente pela forma como o caso de escândalo sexual foi conduzido pelo órgão liderado por ele.
Larry Probst, presidente do conselho do comitê olímpico, creditou o afastamento de Blackmun a problemas de saúde. Em janeiro, o dirigente revelou que está se tratando de um câncer na próstata. No entanto, em entrevista coletivo, Probst admitiu que o escândalo teve influência no pedido de demissão.
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