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CEO do Comitê Olímpico dos EUA cai após casos de abuso

Scott Blackmun alega problemas de saúde, mas órgão admite influência de caso Nassar

Scott Blackmun durante encontro de mídia do Comitê Olímpico dos EUA - Maxx Wolfson - 25.set.2017/Getty Images/AFP

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São Paulo

O diretor-executivo (CEO) do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Scott Blackmun, se demitiu nesta quarta (28) após o órgão sofrer pressões por não ter conseguido evitar os abusos sexuais do ex-médico Larry Nassar a ginastas americanas.

Nassar foi condenado a entre 40 e 175 anos de prisão pela Justiça americana por ter abusado sexualmente de centenas de atletas que ficaram sob seus cuidados por anos.

Pelo menos dois senadores americanos e um grupo de ao menos 30 pessoas, formado por ex-atletas olímpicos e representantes de esportistas e organizações de proteção às crianças, já haviam pedido a demissão do dirigente pela forma como o caso de escândalo sexual foi conduzido pelo órgão liderado por ele.

Larry Probst, presidente do conselho do comitê olímpico, creditou o afastamento de Blackmun a problemas de saúde. Em janeiro, o dirigente revelou que está se tratando de um câncer na próstata. No entanto, em entrevista coletivo, Probst admitiu que o escândalo teve influência no pedido de demissão.

Larry Nassar durante seu julgamento em corte de Lansing, em Michigan - Jeff Kowalsky - 24.jan.2018/AFP

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