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Bolsonaro e Michelle devem ir ao amistoso da seleção em Brasília

Presença do presidente e da primeira-dama é esperada no jogo contra o Qatar

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Brasília

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e a primeira-dama Michelle Bolsonaro devem assistir ao amistoso da seleção brasileira contra o Qatar nesta quarta-feira (5), em Brasília.

Segundo a Secretaria de Comunicação do Planalto, a presença do casal no jogo “está prevista”. Ambos devem chegar no começo do amistoso, marcado para 21h30, no estádio Mané Garrincha.

A expectativa é grande por um encontro entre o presidente e a estrela da equipe, o atacante Neymar, cuja vida pessoal está mergulhada em polêmicas desde que foi acusado de estuprar uma mulher em Paris.

O jogador já demonstrou publicamente apoio ao presidente. Durante a campanha presidencial, Neymar curtiu mensagens em redes sociais favoráveis a Bolsonaro. Em abril deste ano, o atacante e o surfista Gabriel Medina publicaram um vídeo em resposta a uma gravação em que o capitão reformado desejava sorte a ambos.

No vídeo, Neymar e Medina agradeciam a Bolsonaro e ao então primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, e prometiam visitar Israel.

Também em abril, o pai do atacante, o empresário Neymar da Silva Santos, foi recebido pelo presidente e pelo ministro Paulo Guedes (Economia) para falar sobre um processo no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) envolvendo o pagamento de R$ 69 milhões em impostos cobrados por suposta sonegação fiscal.

Bolsonaro ao lado de Neymar da Silva Santos (à esq.), pai do jogador, durante reunião em Brasília - @neymarpai_ no Instagram

Na ação, foram bloqueados vários bens, entre eles um helicóptero, um avião e parte dos capitais sociais das empresas de Neymar pai.

Para a seleção, o amistoso servirá como uma preparação para a Copa América, que começa no próximo dia 14 com o jogo entre Brasil e Bolívia, em São Paulo. Para o jogador e para o presidente, será um teste de popularidade.

O convite para que Bolsonaro esteja no Mané Garrincha partiu da diretoria da CBF. O secretário-geral da confederação, Walter Feldman, e outros diretores receberão o presidente, que não deverá ser o único político no estádio. Nomes como o do senador Major Olimpio (PSL), líder do governo no Senado, também são esperados.

Não estará na arena para recebê-los o presidente da CBF, Rogério Caboclo, que só não foi o autor do convite porque está em Paris para compromissos da Conmebol e da Fifa.

Apesar da ausência, o cartola tem procurado manter uma relação próxima com o governo federal e teve um encontro oficial com Bolsonaro em abril, no qual foi acompanhado do presidente da Fifa, Gianni Infantino.

A relação entre governo e CBF se estreitou no final do ano passado, quando Bolsonaro foi ao Allianz Parque participar da festa do título brasileiro do Palmeiras.

Caboclo e outros cartolas tiveram um encontro cordial com o então presidente eleito em um camarote do estádio paulistano e comemoraram o primeiro passo dado na relação com o político.

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