Siga a folha

Relembre fracassos do futebol brasileiro em torneios pré-olímpicos

Em busca da vaga em Tóquio-2020, seleção masculina tenta evitar nova frustração

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A seleção masculina brasileira começa neste domingo (19), em duelo com o Peru, sua campanha no torneio pré-olímpico de futebol.

A competição, com os mesmos dez países que se enfrentam nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo, é realizada na Colômbia e vale duas vagas no torneio masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Atual campeão olímpico, o time do Brasil tem um histórico geral de bons resultados na disputa qualificatória, que foi instituída como método de classificação na Olimpíada de Roma, em 1960. Houve, porém, fracassos marcantes, que deixaram a equipe fora de três edições dos Jogos.

O atacante Robinho lamenta o insucesso do Brasil em 2004 - Vanderlei Almeida - 25.jan.04/AFP

Em 1980 (Moscou), 1992 (Barcelona) e 2004 (Atenas), o campeonato olímpico masculino de futebol não teve a seleção brasileira. Veja por quê:

1980 – Moscou

Como ocorre agora, o torneio pré-olímpico sul-americano foi disputado na Colômbia. Sete seleções se enfrentaram, todas contra todas, com duas vagas na Olimpíada. Dirigido por Jaime Valente e com Mauro Galvão na zaga, o Brasil ficou apenas em quinto lugar e não foi à Rússia nem com a adesão de Argentina (campeã) e Peru (terceiro) ao boicote aos Jogos da União Soviética.

A campanha começou com vitória por 2 a 1 sobre a Venezuela, mas o time não mostrou força diante de rivais mais fortes e colecionou placares duros. A trajetória teve uma derrota por 3 a 0 para o Peru e uma goleada aplicada pela anfitriã Colômbia: 5 a 1. Foram a Moscou a Colômbia, vice-campeã do pré-olímpico, e a Venezuela, quarta colocada.

1992 – Barcelona

No torneio qualificatório, realizado no Paraguai, o técnico Ernesto Paulo contava com uma geração talentosa. Estavam na equipe brasileira atletas como Cafu, Roberto Carlos, Márcio Santos, Marcelinho e Dener. Ainda assim, a seleção não conseguiu sobreviver nem à primeira fase do pré-olímpico.

Em um grupo que tinha também Colômbia, Paraguai, Peru e Venezuela, o Brasil precisava ficar ao menos na segunda colocação para avançar ao quadrangular final. Bastava derrotar os venezuelanos na última rodada, mas o empate por 1 a 1 acabou custando a possibilidade de classificação. Obtiveram vaga nos Jogos de Barcelona o Paraguai e a Colômbia.

2004 – Atenas

Mais uma vez, o comandante tinha ótimos jogadores à disposição. No Chile, Ricardo Gomes contou com vários dos campeões brasileiros de 2002 e 2003, como Gomes, Maicon, Edu Dracena, Elano, Diego e Robinho. A equipe tinha ainda Dudu Cearense, Dagoberto, Daniel Carvalho e Nilmar, que não conseguiram evitar o fracasso.

O Brasil avançou ao quadrangular final e iniciou a fase derradeira perdendo por 1 a 0 para a Argentina. A vitória por 3 a 1 sobre o Chile deixou a equipe em boa situação: na última rodada, precisava apenas de um empate com o Paraguai. Perdeu por 1 a 0 e ficou fora dos Jogos de Atenas. Classificaram-se a Argentina e o Paraguai, que fariam a final na Grécia, com triunfo alviceleste.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas