Santos é derrotado pelo Boca Juniors e se complica na Libertadores
Com técnico interino, time brasileiro vê grande atuação de Tévez na Argentina
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Carlos Tévez, 37, complicou a situação do Santos na Copa Libertadores. O atacante fez um gol e deu passe para o outro na vitória do Boca Juniors (ARG) por 2 a 0, em La Bombonera, nesta terça-feira (27).
Com o resultado, a equipe brasileira segue sem pontos conquistados no Grupo C após duas rodadas. Os argentinos têm seis. Se derrotar o The Strongest (BOL), em casa, nesta quarta (28), o Barcelona (EQU) também chegará aos seis pontos. Classificam-se os dois melhores.
Foi a quarta derrota consecutiva do Santos na temporada. Antes, havia sido derrotado por Corinthians, Novorizontino (ambos pelo Paulista) e Barcelona. Na próxima terça (4), o time receberá os bolivianos na Vila Belmiro.
O clube alvinegro entrou em campo sob indefinição quanto ao cargo de técnico após o pedido de demissão de Ariel Holan, na última segunda-feira (26). Uma parte da diretoria crê que o melhor caminho é dar uma chance ao interino Marcelo Fernandes, a opção mais barata.
O colombiano Juan Carlos Osorio foi consultado por um empresário que falou em nome do Santos. A posição de momento do presidente Andres Rueda é ir ao mercado e contratar outro treinador, mas a preferência é por um nome brasileiro.
Nenhuma das equipes dominou o primeiro tempo, embora o Boca Juniors tenha criado a melhor chance com Cristian Pavón, atacante que era grande esperança do clube, foi à Copa do Mundo da Rússia, em 2018, mas não explodiu. Ele enfrentou a defesa do Santos sozinho e chutou para boa defesa de João Paulo aos 42 minutos.
O Santos teve um bom desempenho defensivo até o intervalo, muito disciplinado taticamente e bem posicionado. Kaiky ganhou todas as disputas contra Sebastián Villa, um dos nomes mais perigosos do rival.
Mas faltou à equipe brasileira profundidade. Não ameaçou em nenhum momento o gol defendido por Rossi. Gabriel Pirani, 19, assumiu a função de acionar Marinho e Lucas Braga, as opções de velocidade nas pontas.
O sistema de marcação santista foi rompido dois minutos após o intervalo, quando Licha López subiu mais que a zaga e desviou para Tévez completar para o gol. Os jogadores brasileiros reclamaram muito de impedimento, mas a posição do argentino era legal.
Obrigado a sair para o ataque e com o adversário reduzindo os espaços, ficaram claras as deficiências ofensivas do time de Marcelo Fernandes. Quando pegava na bola, Marinho tentava resolver sozinho. O técnico colocou Kaio Jorge em campo, sem mudar o rumo da partida.
Quem resolveu foi Tévez. Ele esperou o momento certo para dar o passe para Villa entrar sozinho e fazer o segundo do Boca, tocando na saída de João Paulo aos 23.
A desvantagem fez o Santos desmoronar. A equipe não teve forças sequer para criar chances de reação. Nem a entrada de Ângelo, 16, aposta da diretoria para uma venda futura à Europa, teve impacto na partida.
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