Basta não perder para o mais fraco dos oponentes. Ao entrar em campo nesta quarta-feira (28), às 5h (horário de Brasília), o futebol masculino brasileiro só precisará de um empate para garantir sua ida às quartas de final nas Olimpíadas de Tóquio.

O adversário será a Arábia Saudita, a pior seleção entre todas no páreo. Só ela e o time da África do Sul ainda não pontuaram nos Jogos.

Em busca do bicampeonato olímpico, o Brasil vem de um 0 a 0 contra a Costa do Marfim. Deve sofrer poucas alterações nos titulares de um jogo para o outro.

A única ausência esperada é a do volante Douglas Luiz, expulso logo no começo da partida. Ele ganhou um cartão vermelho após ter feito uma falta contra um jogador do time rival que, para o VAR, impediu um possível gol.

Segundo o técnico André Jardine, a tendência é que a seleção jogue com mais maturidade contra a Arábia Saudita, justamente por conta da expulsão do volante.

"No fim das contas, é um jogo que vai fazer o nosso time crescer como equipe, pelo espírito, por termos superado juntos uma situação adversa", disse em conversa com jornalistas após o confronto.

O Brasil balançou a rede quatro vezes na competição, todas elas na estreia no gramado, contra a Alemanha (que fez dois gols).

Richarlison marcou três gols, e Paulinho, um. Com quatro pontos conquistados, a seleção brasileira é líder do grupo D, empatada com a Costa do Marfim e um ponto à frente da Alemanha.

O time verde-amarelo estruturou uma espinha dorsal para os Jogos. Três jogadores mais veteranos (Santos, Diego Carlos e Daniel Alves) jogam no setor defensivo, enquanto o meio de campo e o ataque contam com nomes mais novos e de experiência variada.

São destaques os meio-campistas Bruno Guimarães e Claudinho e os atacantes Antony, Matheus Cunha e Richarlison. Cunha desperdiçou algumas oportunidades de fazer gol no Japão.

"Vejo que os meninos querem muito esta competição", disse Diego Carlos. "Então pode ter certeza que tanto eu como o Santos e o Dani [Alves] estamos bastante focados, motivando essa garotada."