São Paulo e Santos jogam sob pressão em primeiro clássico com torcida
Times vivem situações difíceis, e treinadores buscam triunfo para ganhar fôlego
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São Paulo e Santos disputam nesta quinta-feira o primeiro clássico na volta das torcidas ao Campeonato Brasileiro. A expectativa é que o Morumbi receba algo em torno de 10 mil espectadores para um duelo entre times em dificuldade.
Marcada para as 18h30, a partida terá transmissão do Premiere e oferecerá uma oportunidade de reação aos rivais. O embate poderá dar fôlego ao treinador vencedor, e um respiro é extremamente necessário neste momento para Hernán Crespo e Fábio Carille.
O emprego de Crespo esteve sob risco após uma sequência de três empates, o último deles contra a Chapecoense, lanterna da Série A. A diretoria se reuniu para definir o futuro do argentino e decidiu mantê-lo, mas sua situação está longe de confortável.
O comandante levou o time tricolor ao título do Campeonato Paulista, mas acumulou fracassos na Copa do Brasil e na Copa Libertadores. No Nacional de pontos corridos, o aproveitamento é de 40,6%, suficiente apenas para a 13ª colocação no início da atual rodada.
Por isso, será sob pressão que o São Paulo vai rever seus torcedores –com limitação de 30% da capacidade do estádio e presença liberada apenas para tricolores. Mas os atletas e o treinador preferem enxergar o reencontro como um propulsor para a recuperação.
“Sinceramente, estou muito contente que vamos ver torcedores dentro do Morumbi”, disse o técnico, que chegou ao clube já durante a pandemia, com o público vetado. “Estamos em uma situação em que precisamos de apoio. Ter os torcedores perto da gente é importante.”
Do lado do Santos, que não terá a força de sua torcida no estádio, a necessidade de reação é ainda mais urgente. O time praiano começou a rodada na 16ª colocação, apenas um ponto acima da zona de rebaixamento, e precisa vencer.
Para vencer, no entanto, é necessário fazer gol. Desde a chegada do técnico Fábio Carille, a equipe alvinegra disputou quatro partidas e não foi à rede nenhuma vez. Empatou por 0 a 0 com Bahia e Ceará e foi superada por Athletico (1 a 0) e Juventude (3 a 0).
“É falar pouco, trabalhar muito, passar confiança para os atletas”, afirmou o técnico, que tem observado os jogadores inseguros. “Temos trabalhado com a psicóloga do clube. Eles precisam ter calma para concluir as jogadas.”
A ideia de Carille é manter o esquema com três zagueiros, mas ele deve promover a entrada do atacante Marcos Guilherme pela direita, como um ala. Crespo também vai improvisar nessa posição, mas por necessidade: Igor Vinícius, Orejuela e Galeano estão fora do jogo.
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