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Irã convoca para a Copa do Mundo astro que denunciou repressão no país

Sardar Azmoun usou redes sociais para apoiar os protestos que acontecem no país

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Doha | AFP

O astro da seleção do Irã, Sardar Azmoun, que não joga desde o início de outubro devido a uma lesão e que mostrou várias vezes seu apoio às manifestações no país, está entre os 25 jogadores convocados nesta segunda-feira para a Copa do Mundo no Qatar.

O atacante do Bayer Leverkusen, de 27 anos, sofreu um estiramento na panturrilha direita durante o aquecimento de uma partida da Liga dos Campeões contra o Porto, onde joga outra estrela da seleção, Mehdi Taremi, que também aparece na lista publicada no site da Federação de Futebol da República Islâmica do Irã (FFIRI).

O técnico da seleção iraniana, o português Carlos Queiroz, convocou 25 jogadores, incluindo quatro goleiros.

Sardar Azmoun celebra gol durante partida contra a China, pela Copa da Ásia; convocação do jogador era dúvida após apoio público a protestos - Suhaib Salem - 24.jan.19/Reuters

Azmoun mostrou seu apoio, através de várias mensagens nas redes sociais, aos protestos e denunciou repressão no Irã.

A morte de Mahsa Amini, 22, espancada até a morte enquanto estava em custódia da polícia do país por não usar hijab (um véu que cobre a cabeça) da maneira apropriada, despertou protestos de mulheres iranianas. Movimento que ganhou apoio mundial e encontrou apoio em jogadores da seleção.

O perfil de Azmoun no Instagram, onde tem cinco milhões de seguidores, ficou fora do ar por vários dias, antes de ser restabelecido.

Durante a Copa, o mundo acompanhará de perto as reações simbólicas dos jogadores iranianos, que estreiam no torneio no dia 21 de novembro contra a Inglaterra.

Depois do jogo contra o País de Gales, no dia 26, o Irã enfrentará no dia 29 os Estados Unidos, em uma revanche simbólica do histórico jogo de 1998, vencido pela seleção persa (2 a 1).

Os protestos no Irã, que ainda continuam, começaram em 16 de setembro pela morte de Mahsa Amini, de 22 anos.

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