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Técnico polonês pediu à equipe para 'evitar cartões tolos' contra a Argentina

Intenção de Michniewicz era manter o fair play da seleção para o caso de a vaga nas oitavas ser decidida nesse critério

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Anita Kobylinska
Doha (Qatar) | Reuters

O técnico da Polônia, Czeslaw Michniewicz, instruiu seus jogadores a evitar cartões amarelos desnecessários na última partida do Grupo C da Copa do Mundo contra a Argentina nesta quarta-feira (30), quando pontos de fair play poderiam ter decidido seu destino no torneio.

A Argentina de Lionel Messi venceu a Polônia por 2 a 0 para liderar o grupo com seis pontos, enquanto a equipe de Michniewicz terminou em segundo com quatro e se classificou no saldo de gols, apesar da derrota, depois que o México venceu a Arábia Saudita por 2 a 1.

"Eu não disse aos jogadores para tirarem o pé da bola, mas sim para evitar cartões tolos", disse Michniewicz em entrevista coletiva.

Técnico polonês Czeslaw Michniewicz assovia para chamar a atenção de seus jogadores no duelo contra a Argentina, no estádio 974, em Doha - Xinhua/Pan Yulong

"Até falamos dos cartões amarelos para os que estão no banco, porque foi só antes do jogo, depois da reunião com o delegado, que soubemos que os cartões atribuídos aos jogadores do banco não contam para a classificação de fair play. Tínhamos medo que um dos jogadores saltasse, ou o treinador, levasse um cartão amarelo e assim não avançássemos mais. Mas também pedi para não provocarmos, não puxarmos suas camisas, não discutirmos com o árbitro."

Foi o saldo de gols que acabou decidindo a ordem final do Grupo C, com o México terminando com menos um, enquanto a Polônia ficou em zero.

Mas se a Arábia Saudita não tivesse marcado no outro jogo, a Polônia teria selado sua primeira fase eliminatória em 36 anos com pontos de fair play.

A única vez que o recorde de fair play foi necessário para separar times em uma Copa do Mundo ocorreu em 2018, quando Japão e Senegal empataram em segundo lugar com quatro pontos, com uma diferença de gols de zero e quatro gols marcados cada, e os pontos de fair play enviaram o Japão para a fase seguinte.

Tanto Lionel Messi quanto Robert Lewandowski prolongaram suas presenças naquela que provavelmente será sua última Copa do Mundo, mas o último teve pouco a dizer, já que a Polônia, sob ataque, foi salva de sofrer mais gols pelo goleiro Wojciech Szczesny.

"Robert estava comprometido, mas não o ajudamos esta noite", disse Michniewicz. "Não demos a ele a chance de marcar. Se a seleção polonesa tivesse uma porcentagem de posse de bola como a Argentina, o número de passes trocados e situações na área —e se Robert jogasse hoje no lugar de Messi para a Argentina e Messi para nós— então Messi não marcaria um gol e Robert teria marcado cinco."

A Polônia enfrentará um teste difícil no domingo (4), quando enfrentará a atual campeã mundial, a França.

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