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Descrição de chapéu Copa do Mundo 2022

Objeto de desejo, troféu da Copa não pode ser tocado por qualquer um

Regra da Fifa determina que taça só passe pelas mãos de campeões ou ex-campeões e de chefes de Estado

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São Paulo

Cobiçada por todos os jogadores e treinadores do mundo, a Taça Fifa tem acesso restrito. São poucas as pessoas com autorização para segurá-la ou simplesmente tocá-la.

O troféu de ouro maciço, que pesa 6,14 kg e retrata duas figuras humanas segurando um globo, permanece sempre em posse da Fifa, a entidade máxima do futebol.

De quatro em quatro anos, ela viaja até o país-sede da Copa, e o capitão da seleção campeã tem o privilégio de colocar as mãos nela, adorando-a, beijando-a e erguendo-a antes de repassá-la aos colegas de equipe.

Messi admira e toca na Taça Fifa no estádio Lusail, no Qatar, depois que a Argentina ganhou a Copa do Mundo ao superar a França nos pênaltis - Cao Can - 18.dez.2022/Xinhua

Texto no site da Fifa afirma que "o Troféu Fifa World Cup original só pode ser tocado e segurado por um grupo muito seleto de pessoas, que inclui ex-vencedores da Copa do Mundo e chefes de Estado".

Não há menção ao próprio presidente da Fifa ter autorização, porém deduz-se que isso é permitido porque o atual, Gianni Infantino, o pegou neste domingo (18) antes de dá-lo ao argentino Lionel Messi.

De acordo com a Fifa, "o time vencedor da Copa do Mundo retém o troféu autêntico temporariamente e recebe permanentemente o troféu da edição do torneio, o Troféu do Vencedor da Copa do Mundo da Fifa [que é banhado a ouro, em vez de ouro maciço, e gravado com o ano, o país anfitrião e os vencedores do respectivo evento]".

No estádio Lusail, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, segura a Taça Fifa enquanto Messi dá um beijo no troféu, observados pelo xeque Tamim bin Hamad al-Than - Franck Fife - 18.dez.2022/AFP

No ano da realização da Copa, a Fifa promove, em evento organizado por um de seus patrocinadores, um tour pelo mundo do troféu original, oferecendo às pessoas a oportunidade de estar perto dela –só perto, pois tocar não é para os "comuns".

Pelo menos uma vez, contudo, o regulamento do "não me toque" foi descumprido, e pela ação de um brasileiro.

Depois de o Brasil faturar o tetracampeonato, em 1994 nos EUA, o treinador Carlos Alberto Parreira, com a taça nas mãos, desfilou pelo gramado do estádio Rose Bowl, em Pasadena, falando várias vezes aos torcedores próximos: "Pode tocar que ela é nossa".

E os "mortais" puderam encostar no troféu.

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