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Uefa alerta que clubes comprometem saúde financeira com salários de jogadores

Relatório da entidade afirma que gastos com atletas cresceram mesmo durante a pandemia

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Reuters

O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, avisou que vários clubes europeus estão "comprometendo sua sustentabilidade econômica" por causa dos crescentes salários de jogadores. Estes aumentaram em 16% comparados aos níveis anteriores à pandemia da Covid-19, iniciada em março de 2020.

A entidade que controla o futebol no Velho Continente divulgou relatório que mostra que a arrecadação cresceu 4,6% entre as agremiações, enquanto o dinheiro de patrocinadores é 13% maior dos que obtidos antes do início da pandemia. A pesquisa engloba 150 clubes da Europa.

Aleksander Ceferin, presidente da Uefa, durante sorteio dos grupos para a Euro 2024 - DAniel Roland-9.out.22/AFP

Mas existe preocupação quanto aos cursos operacionais, que cresceram 11%. Os gastos financeiros foram 18%, mais altos, com os salários dos atletas sendo apontados como principais responsáveis.

"Salários de jogadores de primeira divisão, por exemplo, mais de dobraram na última década", disse Ceferin.

"Se essa não é uma tendência negativa por si, está claro que muitos estão comprometendo sua sustentabilidade econômica na busca descuidada por sucesso."

O relatório mostra aumento de 108% nos vencimentos de times de primeira divisão nos últimos 10 anos, e o crescimento tem sido contínuo desde 2019, mesmo com a queda de arrecadação durante a pandemia.

A janela de janeiro de transferências, segundo a Uefa, foi dominada por clubes ingleses, responsáveis por 31% da atividade global (compras e vendas) e 53% das compras. As equipes do país gastaram 830 milhões de euros (R$ 4,6 bilhões) em contratações apenas no último mês e receberam em vendas 100 milhões de euros (R$ 560 milhões).

A Uefa introduziu em 2022 uma regra que limita os gastos com salários, transferências e comissões de agentes. Em 2023, o limite com esses custos será de 90% da arrecadação da equipe. Em 2025, o percentual cai para 70%.

"A chave disso tudo é como permanecer justo, rigoroso e consistente", afirmou o presidente da associação, sobre a nova regra.

O relatório aparece dias após a notícia de que o Manchester City é investigado pela Premier League por supostamente ter cometido mais de cem infrações nas regras de "fair play financeiro" e em sua contabilidade.

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