Khelif, boxeadora imersa em polêmica de gênero, avança à final olímpica
Argelina superou a tailandesa Janjaem Suwannapheng na semifinal por até 66 kg
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Imane Khelif, boxeadora imersa em uma polêmica de gênero nos Jogos Olímpicos de Paris, garantiu pelo menos a medalha de prata nesta terça-feira (6) ao vencer a semifinal por até 66 kg.
A argelina, apoiada pela grande maioria dos torcedores presentes no estádio Roland Garros, venceu por unanimidade entre os cinco juízes a tailandesa Janjaem Suwannapheng, e disputará a medalha de ouro na sexta-feira.
A argelina já havia competido em Tóquio-2020, mas sem subir ao pódio.
A participação em Paris de Khelif e da taiwanesa Lin Yu Ting, que lutará na quarta-feira (7) na semifinal da categoria -57 kg, gerou grande rebuliço midiático e político depois que no ano passado foram desclassificadas da Copa do Mundo Feminina por não passarem um teste de elegibilidade de gênero.
A polêmica eclodiu na última quinta-feira, quando a italiana Angela Carini, primeira adversária de Khelif, abandonou aos prantos após apenas 46 segundos de combate, em que recebeu vários golpes fortes no rosto.
As imagens da luta rapidamente se espalharam nas redes sociais com figuras do esporte, como Martina Navratilova, e políticos, desde a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, até o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, criticando a autorização do COI (Comitê Olímpico Internacional) para a participação de Khelif.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters