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Velocista da ilha de Santa Lúcia, no Caribe, vence a prova feminina dos 100 m em Paris

Julien Alfred conquistou a primeira medalha da história de sua nação; EUA levam a prata e o bronze

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São Paulo

Sob chuva intensa no Stade de France, a velocista Julien Alfred, 23, de Santa Lúcia, uma pequena nação insular no leste do Caribe com 180 mil habitantes, venceu neste sábado (3) a prova dos 100 m nos Jogos Olímpicos de Paris.

Desde sua estreia com uma equipe olímpica em Atlante-1996, Santa Lúcia teve 31 atletas olímpicos no total, incluindo cinco em Tóquio-2020, mas nenhum medalhista até Julien brilhar na capital francesa.

Campeã nos 100 m e nos 200 m da NCAA (National Collegiate Athletic Association), uma associação que organiza a maioria dos programas de esporte universitário nos Estados Unidos, Julien completou a prova na capital francesa com o tempo de 10s72.

Julien Alfred completa a prova dos 100 m nos Jogos de Paris - AFP

Antes de ir para os EUA, ela treinou na Jamaica, onde iniciou o aperfeiçoamento de sua técnica para se tornar a primeira medalhista de seu país. Um sonho que ela cultivava desde a infância.

"Quando criança, eu sempre disse que queria ser uma das primeiras medalhistas de Santa Lúcia. Quem sabe, a primeira medalhistas de ouro", ela disse ao portal oficial das Olimpíadas dias antes de embarcar para a França. "Estou realmente ansiosa para ir aos Jogos Olímpicos e tentar entregar tudo para o meu país", ela completou, com o que agora pode soar como uma premonição.

Julien Alfred começou a praticar o esporte quando estava nos primeiros anos do equivalente ao ensino fundamental de Santa Lúcia. Na época, seu talento foi notado pela bibliotecária da escola, que a motivou a a participar a modalidade.

Após perder seu pai aos 12 anos, a atleta desistiu brevemente do esporte antes de recomeçar, incentivada pelo treinador do seu primeiro clube de corrida.

Ainda jovem, ela se mudou para a Jamaica, onde fez seu ensino médio e também passou a ser treinada por Floréal, técnico que a fez descobrir todo o seu potencial.

Além dela, subiram ao pódio em Paris Sha'Carri Richardson, dos EUA, que ganhou prata, com 10s87, enquanto sua compatriota Melissa Jedderson, com 10s92, levou o bronze.

Shelly-Ann Fraser-Pryce fora dos 100 m

Durante o período de classificação, Shelly-Ann Fraser-Pryce, uma das grandes estrelas do atletismo que disputa os Jogos de Paris, desistiu da disputa dos 100 m. A atleta abandonou a disputa da semifinal, para a qual havia se qualificado.

Aos 37 anos, dona de oito medalhas olímpicas e de dez títulos mundiais, Fraser-Pryce participa de sua quinta e, provavelmente, última edição dos Jogos Olímpicos, consagrada por sempre subir ao pódio desde sua estreia no evento em Pequim-2008.

De momento, nem ele nem a federação jamaicana deram quaisquer explicações sobre os motivos da sua desistência e se irá participar, como tinha previsto inicialmente, na prova de revezamento 4x100 metros com a seleção jamaicana.

Com informações da AFP

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