Filme 'Folhinha, 60' celebra aniversário do mais longevo caderno infantil brasileiro
Mauricio de Sousa, editoras e leitor dos anos 1960 estão no vídeo que conta a história e pensa o futuro da Folhinha
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Uma das primeiras pessoas a serem entrevistadas pela Folhinha foi Gabriel Priolli. Ele hoje é jornalista e tem 70 anos. Na sua infância, ele foi tão fã do caderno que chegou a ter carteirinha de sócio do Clube Folhinha, uma espécie de grupo de leitores que a Folha mantinha.
Na ocasião da entrevista, Gabriel também teve um poema seu publicado na Folhinha. Isso tudo aconteceu em janeiro de 1964. O recorte de jornal com estes versos dele aparece em uma das cenas de "Folhinha, 60", filme especial que a TV Folha lança nesta quarta (6), e que traz mais coisas curiosas sobre a trajetória do caderno infantil, que faz aniversário na sexta (8).
"A gente quis fazer esse vídeo especial para marcar o aniversário de 60 anos da Folhinha, uma editoria com uma história muito importante dentro da Folha e também no cenário do jornalismo brasileiro", conta Beatriz Peres, editora da TV Folha.
"Entrevistamos o Gabriel, antigo leitor do caderno, e entrevistamos várias editoras da Folhinha, de diferentes fases, para contarem como elas trabalhavam e qual a importância de fazer jornalismo para crianças. E ouvimos também o Mauricio de Sousa, que criou e publicou na Folhinha."
Assista abaixo ao filme especial
Beatriz diz que este é um filme para crianças e adultos. "Todo mundo vai conseguir entender e acompanhar a trajetória da Folhinha", diz. "Folhinha, 60", ela explica, é um vídeo documental, assim como todos feitos pela TV Folha.
"Vídeos documentais são diferentes dos filmes de ficção, os mais comuns de ver no cinema e na sessão da tarde da TV, porque nós trabalhamos apenas com pessoas e histórias reais. Um filme de ficção tem situações e personagens inventados, que são criados por roteiristas e interpretados por atrizes e atores", diz.
"Folhinha, 60" não vai passar no cinema, mas vai estar disponível de graça no canal da Folha no Youtube. "A ideia é que daqui a muitos anos ainda vai ser possível encontrá-lo. Com esse vídeo, a gente conta um pouco da história do passado da Folhinha e ajuda a pensar também o futuro dela", afirma Beatriz.
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