Saiba quem foi a escritora e ativista Maya Angelou, que completaria 90 anos hoje
Amiga de Martin Luther King e Malcom X, ela é homenageada pelo Google nesta quarta
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A escritora, poeta e ativista dos direitos humanos Maya Angelou, que completaria 90 anos nesta quarta-feira (4), é a homenageada do dia no Google Doodle —desenho que aparece na página do site de buscas.
Clicando no desenho, é possível ouvir vozes declamando "Still I Rise", um dos poemas mais famosos da autora americana.
No fim dos anos 1960, Angelou lançou o livro de memórias "Eu Sei Por que o Pássaro Canta na Gaiola", em que fala de sua infância e da segregação racial nos Estados Unidos. O livro teve ampla repercussão e foi publicado no Brasil, em 1996, pela José Olympio.
Depois dele, Angelou publicaria uma longa sequência de livros autobiográficos, como "Gather Together in My Name" (1974) e "The Heart of a Woman" (1981), entre outros.
Em 2010, foi publicado no Brasil "Carta a Minha Filha" (ed. Nova Fronteira), em que a autora relata como acertos, erros e dificuldades ao longo de sua vida levaram a um crescimento pessoal.
O último livro dessa série de obras autobiográficas, "Mamãe & Eu & Mamãe", de 2013, acaba de ser relançado pelo selo Rosa dos Tempos.
Em sua vida, Angelou foi dançarina, cantora, motorista de ônibus, editora de uma revista no Cairo (Egito) e assistente administrativa em Gana, atriz, professora e pesquisadora, entre outras atividades. Ela foi amiga de alguns dos maiores líderes negros do século 20, como James Baldwin, Martin Luther King Jr. e Malcolm X.
Maya Angelou trabalhou com Martin Luther King Jr. nos anos 1960 como coordenadora da região norte da Conferência de Liderança Cristã Sulista. Na época, os dois discutiram a possibilidade de um presidente negro nos Estados Unidos. Para King, isso aconteceria em até 40 anos. Já Angelou lhe disse que não aconteceria enquanto ela estivesse viva.
Em 2011, contudo, ela seria condecorada pelo presidente Barack Obama com a medalha presidencial da liberdade, mais alta honraria concedida pelo governo americano a civis.
A obra de Angelou discute, entre outros temas, sobre como a individualidade é afetada pela opressão social, racial e de gênero.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters