Siga a folha

Descrição de chapéu Livros

Em parceria com Google, Companhia das Letras entra no mercado de audiolivros

Editora lança 15 títulos em áudio nesta quinta-feira

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

O historiador Yuval Noah Harara, cujo livro '21 Lições para o Século 21' é lançado em áudio - Olivier Middendorp/Divulgação

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A Companhia das Letras iniciou, nesta quinta-feira (30), no mercado de audiolivros, um segmento que começa a se estabelecer de forma mais sólida no Brasil, com o lançamento da plataforma do Google há um mês.

Em parceria com a empresa americana, a editora brasileira começa sua operação com 15 títulos, que incluem “21 Lições para o Século 21”, último livro do best-seller israelense Yuval Noah Harari.

Além deste, a Companhia das Letras lança o livro anterior de Harari, “Homo Deus”, em versão de áudio. Na lista, estão ainda “A Dieta da Mente”, de David Perlmutter e Kristin Loberg; “Trópicos Utópicos”, de Eduardo Giannetti; de “Um Coração Ardente”, de Lygia Fagundes Telles, entre outros.

Para este ano, a editora prevê lançar em audiolivro “O Sol na Cabeça”, de Giovanni Martins, e “Quem Tem Medo do Feminismo Negro?”, de Djamila Ribeiro.

“Víamos que esse mercado estava crescendo lá fora, mas no Brasil tínhamos poucos players, nossa dificuldade era ter onde vender esses audiolivros”, diz Marina Pastore, gerente de projetos digitais da editora.

Pastore afirma que o modelo de assinaturas disponível em iniciativas como a Ubook não pareceu adequado para a Companhia das Letras.

“Não vimos como o serviço [por assinatura] pode se sustentar e, ao mesmo tempo, dar uma remuneração adequada ao autor e editor”, diz, acrescentando que a audiência dos podcasts da casa os encorajou a investir em conteúdo de áudio.

A editora entra nesse mercado em um momento no qual a multinacional sueca Storytel e a americana Amazon preparam, nos bastidores, o lançamento de suas próprias plataformas no país.

O Google, por sua vez, tem expectativas de crescimento. Há um mês, quando lançou sua plataforma, tinha 2.500 títulos. Agora, já são 3.000.

“Na primeira semana, o Brasil ficou em segundo lugar entre os principais mercados do Google nessa plataforma. Agora, estamos entre os dez”, diz Andrea Fornes, diretora de parcerias de mídia e Livros do Google na América Latina.

Fornes destaca, neste primeiro mês, um interesse do leitor brasileiro pela autoajuda corporativa, algumas vezes com viés espiritual, dentro do serviço.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas