Fotógrafo Tuca Reinés expõe em São Paulo retratos de mulheres do Quênia
Etnias Samburo, Turkana e Borana estão representadas na Galeria Estação
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O fotojornalista paulistano Tuca Reinés passou uma temporada no Quênia clicando mulheres das etnias Samburo, Turkana e Borana, que desenvolvem um trabalho com miçangas seguindo uma tradição ancestral. O resultado da expedição estará em exposição na Galeria Estação, em São Paulo, a partir desta segunda (26).
As mulheres Samburo vivem na região centro-norte do Quênia, em geral em grupos de cinco a 10 famílias. Elas têm uma reserva nesta região do país na qual nenhum homem é permitido —o local, fundado em 1990, acolhe mulheres vítimas da violência sexual, como estupro e mutilação genital.
A exploração sexual também acomete meninas e mulheres da região rural de Turkana, no norte do país. Elas são submetidas a tais tratamentos em troca de alimentos. A etnia é conhecida por criar camelos e tecer cestas.
Já a tribo Borana é composta por cerca de 500 mil pessoas, entre homens e mulheres, espalhadas no Quênia, Somália e Etiópia. São um povo nômade acostumado a criação de camelos e de gado. Há fatos curiosos aos olhos ocidentais: as mulheres usam manteiga como condicionador de cabelo e raspam suas cabeças até casarem.
Tuca Reinés é formado em arquitetura e urbanismo e fotografa desde a década de 1970. Um de seus mestres foi o arquiteto e também repórter fotográfico Cristiano Mascaro. Reinés colabora com as revistas Vogue e Casa Vogue, além de periódicos no exterior como Wallpapper, Traveler Condenast e Elle.
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