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Peças e musicais são autossustentáveis, diz ministro após mudanças na Rouanet

Em audiência na Câmara, Osmar Terra defende que mercado cultural é maior do que a lei

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Brasília

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, afirmou nesta quarta-feira (24) que “o mercado cultural brasileiro é muito maior do que a Lei Rouanet”.

Terra defendeu as mudanças que o governo fez na lei. A instrução normativa foi publicada no Diário Oficial nesta quarta.

Entre as alterações, está a redução do teto de captação de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão por projeto. As empresas proponentes poderão apresentar diferentes projetos, mas limitados a um total de R$ 10 milhões.

“Parece que sem incentivo não vai funcionar nada, que vai acabar o mercado cultural. Não vai”, disse o ministro, durante audiência pública na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.

“Boa parte das peças de teatro e dos eventos musicais são autossustentáveis”, acrescentou.

Segundo o ministro, atualmente cerca de 90% dos projetos que recebem recursos no âmbito dessa legislação captam menos de R$ 1 milhão.  

Terra afirmou ainda que festas populares —como Carnaval, Réveillon, Paixão de Cristo, festas juninas e eventos natalinos— estarão fora do novo limite do projeto. Também haverá exceções para museus, orquestras e para ações de restauração de patrimônios tombados.  

De acordo com Osmar Terra, as novas normativas da lei Rouanet foram feitas para “democratizar” a política cultural do país.

“Vamos enfrentar a concentração de recursos nas mãos de poucos”, disse Terra. Estamos procurando realmente democratizar. Não diminuímos um centavo do poder de captação.”

Osmar Terra após reunião com Jair Bolsonaro em dezembro do ano passado - Pedro Ladeira/Folhapress

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