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Americano desenha de Frida Kahlo a porquinho em mapa enquanto corre

Lenny Maughan já desenhou 53 imagens desde que começou projeto em 2015, em San Francisco

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São Paulo

Em sua última corrida, Lenny Maughan percorreu 46 km para desenhar Frida Kahlo no mapa de San Francisco. A imagem chamou a atenção ao circular por fóruns da internet. 

Há quatro anos, o americano usa um aplicativo para rastrear o percurso de suas corridas, calculando rua por rua, para ter formatos inusitados. Qualquer pessoa no programa pode encontrar —e correr— seus passos. 

Maughan apenas evita ser político e busca símbolos atemporais que possam ser compreendidos “daqui dez, 20 anos”. “Eu simplesmente olho para o mapa e imagino formas, assim como, quando era criança, olhava para o céu e enxergava desenhos nas nuvens.” 

Ele imprime o mapa da cidade californiana, traça a sua rota com uma caneta marca-texto e usa esse papel como guia, enquanto o celular registra sua rota no aplicativo Stravva. 

“Uma vez a bateria do meu celular acabou e eu perdi todo o desenho que estava fazendo. Agora levo sempre o carregador, mas me guio com o papel.” E, quanto mais passos ele dá, mais preciso o desenho fica. 

Em uma de suas obras mais extensas, Maughan percorreu 70 km, desde o início da manhã até escurecer, para desenhar a imagem de um homem que, assim como ele, corria. 

Seu primeiro foi a mão do personagem Spok, da franquia de sci-fi "Star Trek", em março de 2015. O ator Leonard Nimoy, que interpretava o personagem, havia morrido em janeiro e Maughan teve a ideia como uma forma "criativa de homenageá-lo". Desde então, foram 53 desenhos diferentes.

Maughan, que trabalha em uma empresa de tecnologia, diz que o mais importante não são as distâncias, mas o resultado final, que ele chama de "running art" (arte de corrida). 

“Eu poderia desenhar e apresentar as imagens, mas correr e tê-las traçadas a partir de coordenadas por um aplicativo é um ângulo legal e diferente.” 

Maughan não é o único corredor a fazer desenhos com os pés, mas diz que não acompanha o que os outros estão fazendo. "Não quero copiar ninguém", diz. 

"É uma forma única de fazer arte, já que essa tecnologia não existia pouco tempo atrás. Estou amando."

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