Maisa Silva faz aluna antipática em filme que pouco tem a dizer aos espectadores veteranos
'Ela Disse, Ele Disse' acompanha a chegada de dois novos alunos a um colégio
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Espectadores veteranos talvez se lembrem da comédia romântica “Ele Disse, Ela Disse” (1991), em que Kevin Bacon e Elizabeth Perkins interpretam jornalistas que pensam bem diferente —um conservador, a outra liberal. Apesar disso, eles se apaixonam, mas cada um enxerga à sua maneira o que lhes ocorreu.
Embora os títulos sejam semelhantes, esse ponto de partida guarda apenas ligeira relação com “Ela Disse, Ele Disse” —que, aliás, pouco tem a dizer a espectadores veteranos.
O terreno também é o da comédia romântica, mas os personagens são adolescentes e o público-alvo está em faixa etária restrita cujo pré-requisito é considerar que vale a pena ir ao cinema para ver Maisa Silva.
A ex-estrela de “Carrossel” já esteve em cartaz neste ano com “Cinderela Pop”, baseado em best-seller de Paula Pimenta, em que fazia a protagonista . Desta vez, ainda que seja o principal nome do elenco, seu papel é secundário e, por boa parte da história, antipático.
Maísa faz Júlia, aluna popular, mas de poucas luzes, em um colégio conduzido com mão de ferro pela diretora (Maria Clara Gueiros), cuja autoridade é suavemente desafiada por uma professora (Bianca Andrade). O ficante de Júlia é um encrenqueiro que todos temem (Matheus Lustosa), líder da pequena gangue que pratica bullying na escola.
As atenções, no entanto, se voltam para dois novos alunos: ela, sensível, inteligente e retraída (Duda Matte); ele, expansivo e sedutor (Marcus Bessa). O raio do amor cai sobre eles.
Baseado em livro de Thalita Rebouças (que assina o roteiro com Tati Adão), a estreia no cinema da diretora Claudia Castro procura capturar o público jovem com uma narrativa ágil que recorre a músicas para fazer a costura da trama —e que termina com um número musical. Sim, de Maisa.
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