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Wenceslau Braz, o Pescador de Itajubá, levou marca mineira ao governo federal

Presidente que governou o Brasil entre 1914 e 1918 é tema do oitavo volume da Coleção Folha

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São Paulo

Não se compreende a força política de Wenceslau Braz, nono presidente da história do país, sem levar em conta suas origens mineiras. 

Ele nasceu em fevereiro de 1868 em São Caetano da Vargem Grande, àquela altura um distrito de São José do Paraíso (atual Paraisópolis), no sul de Minas Gerais. Naquele mesmo ano, o povoado foi incorporado ao município de Itajubá. 

Décadas mais tarde, São Caetano ganhou autonomia. Foi batizada inicialmente como Vila Braz e depois Brazópolis, em homenagem a Wenceslau Braz e ao seu pai, Francisco, também um político. 

Pela sua paciência nas costuras políticas, Braz foi apelidado de Pescador de Itajubá. Graças a essa habilidade na arte da conciliação, é tido como pioneiro da linhagem de modernos políticos mineiros.

Braz é o tema do oitavo volume da Coleção Folha - A República Brasileira. Escrito pelo jornalista Fernando 
Figueiredo Mello, o livro chega às bancas no próximo domingo, dia 3 de novembro. 

A gestão Braz não foi tranquila. Nos dois primeiros anos do seu governo, que se estendeu de 1914 a 1918, ele enfrentou a etapa final da Guerra do Contestado, travada numa região entre Santa Catarina
e Paraná. Estima-se que 3.000 pessoas tenham morrido. 

Braz também teve de lidar com uma severa crise econômica, causada pela queda das exportações de produtos brasileiros para a Europa durante a Primeira Guerra Mundial. 

Sob o mandato dele, ocorreu ainda a primeira greve geral do país. A paralisação de operários em São Paulo se estendeu por 30 dias.

Ao lidar com essa variedade de crises, o presidente cometeu erros, evidentemente. Ao final do mandato, porém, Braz entregou ao sucessor, Delfim Moreira, um país numa situação melhor do que havia recebido de Hermes da Fonseca.

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