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Anos de aflição: tecnologia e sustentabilidade mudaram a moda nos últimos dez anos

'Fast fashion', 'upcycling', 'street' e Kardashian foram palavras que marcaram o setor

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São Paulo

Ao longo dos anos 2010, a moda deu espaço a novas tecnologias que a transformaram profundamente. Também foi no período que preocupações com sustentabilidade alteraram a maneira de confeccionar e de vestir. Veja o que de mais importante aconteceu na moda desde 2010.

Anos loucos
Último arco de dez anos deslanchou um tanto sem rumo e definiu um novo sistema de produção de peças, vendas e mudanças de estilo para a indústria da moda que foi se transformando como um todo.

Fast cópia
A ascensão do "fast fashion" minou o teor exclusivo da moda criada por grifes. Peças que caem no gosto dos fashionistas são copiadas por grandes redes de varejo, enquanto autores estudam saídas para proteger suas obras.

Futuro sustentável
Após a onda do marketing verde, a década se aproxima do fim com uma revisão profunda na produção. É o "upcycling", que dá vida nova a tecidos e peças descartadas, parcerias com comunidades de artesãos e o fim da queima —literal— de estoque.

Nenhum selfie é grátis
A explosão dos blogs e looks do dia expostos a rodo no Instagram soou como respiro de autenticidade no mundinho maquiado da moda. Mas logo as contas bancárias das blogueiras aumentaram e também as pressões comerciais.

Salada mista
Acabou o "estilo da década". O volume recorde de grifes produziu um caldeirão de anos 1920, 1940, 1970, 1980 e 1990 misturados. Não houve certo ou errado nos novos anos 2010, só um pendor relaxado urbano, inicialmente chamado "normcore" e depois "street".

Kim quem?
Ainda que marcas quisessem transformar em ícones fashion nomes da literatura e da música, a galinha dos ovos dourados da indústria foi uma estrela de reality. Kim Kardashian levou a si mesma e todo seu clã às primeiras filas dos desfiles.

Tá tudo apropriado
O costume da moda em usar signos de culturas distantes causou saias justas e celeuma virtual. O governo mexicano chegou a pedir explicações à grife Carolina Herrera por causa de uma coleção que emulava traços de tribos indígenas do país.

Armário impresso
Parecia ficção científica, mas já virou realidade. As máquinas capazes de imprimir acessórios e joias a partir de desenhos tridimensionais já vêm produzindo peças que entram para o armário daqueles mais ligados à evolução de tendências.

Arara virtual
Foi por causa da crise de 2008 que o mercado de moda entrou num terreno dominado por itens para a casa. À época, o site Farfetch reuniu o encalhe das multimarcas europeias em sua plataforma de vendas e salvou muita gente da bancarrota.

Dragões do consumo
Também foi por causa da crise do século que marcas correram para novos mercados, como o latino-americano e o asiático. Japoneses, chineses e sul-coreanos passaram a responder por quase metade das vendas.

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