Siga a folha

Descrição de chapéu Livros

Casa das Rosas ficará fechada por dois anos para reforma

Programação do museu será levada para tenda no jardim e instituições parceiras a partir de 2020

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A Casa das Rosas, casarão transformado em museu literário na região da avenida Paulista, em São Paulo, ficará fechada durante dois anos para uma reforma.

Previsto para ter início no primeiro semestre do ano que vem, o projeto de restauro tentará recuperar as características originais do imóvel, que foi construído na década de 1920, e adaptar as instalações para a visita pública e as normas de acessibilidade e de segurança.

Além disso, a Folha teve acesso ao projeto que chegou ao Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). Ele também prevê a construção de uma sala multiuso na parte de trás da casa, onde hoje funciona o café.

A Casa das Rosas, que passará por uma reforma de dois anos a partir de 2020 - Andre Hoff/Divulgação

A obra tem custo total de R$ 4,2 milhões —80% desse valor virá do Fundo de Defesa de Direitos Difusos do Ministério da Justiça, que reúne verbas de multas e condenações judiciais, enquanto os outros 20% sairão dos cofres estaduais.

Para comparação, o Museu Paulista (conhecido como Museu do Ipiranga e também vinculado ao governo de São Paulo) está fechado para reformas desde 2013, em uma intervenção orçada em R$ 160 milhões.

Durante o restauro, os objetos abrigados na Casa das Rosas ficarão em uma reserva técnica. Já o acervo do escritor Haroldo de Campos e a sua biblioteca serão levados para a sede da Poiesis, organização social que gerencia o museu. Lá, pesquisadores poderão continuar consultando o material.

A programação, por sua vez, será dividida entre o jardim do casarão e instituições parceiras a partir de 2020. As atividades educativas e culturais, caso das oficinas, serão organizadas em uma tenda montada no jardim. No orquidário, ficarão as ações do educativo.

Segundo a Secretaria da Cultura e Economia Criativa, a Casa Guilherme de Almeida e a Casa Mário de Andrade, que também compõem a chamada Rede de Museus Casas Literários de São Paulo, ajudarão a sediar parte da programação da Casa das Rosas durante a reforma.

Com 15 anos completos neste mês, a Casa das Rosas recebeu quase 450 mil visitantes neste ano, segundo cálculos do governo.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas