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Almodóvar fatura sete prêmios Goya e domina cerimônia na Espanha

'Dor e glória' também rendeu estatueta a Antonio Banderas como melhor ator

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Málaga | AFP

O diretor Pedro Almodóvar foi o grande vencedor da cerimônia de premiação do Goya no sábado (25), coroando seu autobiográfico "Dor e glória" com sete estatuetas, entre elas, melhor filme, melhor direção e melhor roteiro original.

Almodóvar levou sete estatuetas por 'Dor e Glória'; filme autobiográfico rendeu a Antonio Banderas prêmio de melhor ator - Jorgue Guerrero/AFP

"Vocês nos deixaram muito felizes esta noite", disse Almodóvar aos membros da Academia de Cinema, reunidos para a cerimônia em Málaga, na Espanha. Antonio Banderas, seu alter ego no filme, venceu na categoria de melhor ator.

O filme, ambientado na infância e na juventude de Almodóvar, também foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, e Banderas a melhor ator. 

No entanto, o reconhecimento da academia espanhola não era garantido —nem sempre ela compartilha a devoção internacional ao diretor. 

Apesar de ter sido indicado para melhor diretor em nove ocasiões anteriores, Almodóvar só ganhou o prêmio com "Tudo sobre minha mãe" (1999) e "Volver" (2006).

Seu filme mais premiado internacionalmente, "Fale com ela" (2002), vencedor do Oscar de melhor roteiro original, ganhou o Goya apenas de melhor música. 

Lamentando o tratamento injusto de suas produções, Almodóvar chegou a romper os laços com a academia espanhola e, durante anos, não frequentou os prêmios Goya.

A tragicomédia argentina "Odisseia dos tontos" venceu como melhor filme ibero-americano na cerimônia, considerada o "Oscar dos filmes espanhóis". É a segunda vez que o diretor Sebastián Borensztein vence nesta categoria, depois de levar o troféu para casa em 2012, com "Um conto chinês".

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