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Pioneiro da arte cinética, Abraham Palatnik, 92, é internado em estado grave

Com 'Aparelho Cinecromático', artista plástico abriu um terreno entre a escultura e a pintura

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São Paulo

O artista plástico Abraham Palatnik, 92, está internado desde quarta-feira (29), em estado grave, com sintomas de Covid-19, no Rio de Janeiro. Ele está intubado. Segundo amigos e familiares, o artista, que sofre de doença pulmonar, teve uma pneumonia há seis meses, quando também foi internado.

O artista plástico Abraham Palatnik em sua casa, em foto de 2017 - Luciana Whitaker/Folhapress

Quando criou seu "Aparelho Cinecromático", Palatnik abriu um terreno entre a escultura e a pintura. Essa obra, uma tela luminosa com formas coloridas que se movimentam como peixes num aquário, causou enorme espanto quando surgiu na primeira Bienal de São Paulo, em 1951.

Desde então, o potiguar é um dos maiores nomes da chamada arte cinética, corrente estética ancorada na luz e no movimento.

O artista nascido em Natal estudou engenharia na Palestina, onde passou a juventude, na virada dos anos 1930 para os 1940. Posteriormente foi viver no Rio, onde acabou tendo contato com os internos do hospital psiquiátrico do Engenho de Dentro.

Suas máquinas de cor e luz, como o "Aparelho Cinecromático" e seus "Objetos Cinéticos", com esferas coloridas que lembram planetas em órbita, parecem ser a junção de sua experiência como mecânico e a fúria arrebatadora que viu nos quadros dos internos do Engenho de Dentro.

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