Diretor do Festival de Cannes critica governo e expressa apoio à Cinemateca
Thierry Frémaux falou sobre o Brasil no Festival de Veneza, onde se reuniu com responsáveis por outras mostras europeias
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Presente no Festival de Veneza, o diretor do Festival de Cannes, o francês Thierry Frémaux, deixou uma mensagem de solidariedade à Cinemateca Brasileira e questionou a atual política do governo do presidente Jair Bolsonaro.
“Quero expressar meu apoio à Cinemateca Brasileira, ameaçada pelo atual governo”, disse ele em entrevista coletiva com seus pares, diretores dos sete maiores festivais de cinema da Europa.
A Cinemateca Brasileira está agonizando e se tornou símbolo da falta de política cultural do governo Bolsonaro. Responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira, com 250 mil filmes em seu arquivo, a instituição de 70 anos está mergulhada em uma grave crise financeira.
No tapete vermelho de Veneza, todos os anos, as grandes grifes competem para vestir as estrelas. Desta vez, porém, o objeto mais desejado e necessário tem sido as máscaras contra o coronavírus, sejam as médicas ou estampadas.
A atriz australiana Cate Blanchett, presidente do júri, se limitou a usar uma cirúrgica azul e branca. Enquanto isso, a britânica Tilda Swinton, vencedora do Leão de Ouro por sua carreira e protagonista do curta de Pedro Almodóvar "A Voz Humana", usou na cerimônia de abertura uma moderna —porém, não tão funcional— máscara dourada em forma de borboleta, que lembra aquelas tradicionais do Carnaval de Veneza.
No evento, o novo acessório se tornou para alguns um complemento da roupa, com cores e materiais combinando. Algumas máscaras têm designs simples ou vanguardistas. Para fotógrafos, porém, é obrigatório que a máscara seja preta.
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